Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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REAL - Pensando, refletindo, criando, crescendo, voando mais alto...

"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Qualificação profissional, uma exigência ou uma necessidade hoje em dia?


Como está sua Capacitação Profissional?




   Algo que tem chamado muito a minha atenção no momento, é a necessidade e a exigência de uma maior capacitação profissional feita pelas empresas para a contratação de funcionários.
     Lendo o jornal noutro dia, pude perceber que cada vez mais se exige uma maior qualificação profissional de um candidato, há uma vaga de trabalho. As empresas tem investido até mesmo, na contratação de profissionais estrangeiros, para "suprirem" a falta de qualificação para determinadas funções, por profissionais brasileiros.
             Em alguns países, pelo mundo, já existe a abertura dessas oportunidades de contratação de mão-de-obra estrangeira, para aumentar ainda mais a competitividade, e com isso a absorção de mão-de-obra internacional de alta qualidade, concluindo que assim essa mesma competitividade é positiva e salutar ao mercado de trabalho interno.
             Tudo isso é incentivado pelos governos desses países. Que acolhem a "idéia" da "importação" desses profissionais estrangeiros em seu país, como uma forte estratégia para driblar a má-fase econômica, e ao mesmo tempo, serve para abastecer o déficit de especialistas em determinados setores.
              O artigo que li, fazia inclusive uma referência a grande burocracia, imposta pelo nosso país, o Brasil à entrada desses profissionais estrangeiros aqui. E que a procura dos mesmos por trabalho aqui, tem sido bastante intensa.
               Eu me pergunto então: - Se com todas as nossas já velhas e conhecidas dificuldades na área da Educação, onde "formamos" os nossos cidadãos e profissionais, que devido aos fatores como: a violência, o déficit de professores; pelos baixos salários que eles recebem, além das dificuldades financeiras e econômicas das famílias desses estudantes, e o conteúdo muitas vezes, defasado dos currículos escolares etc. Com tudo isso agindo contrário, e vendo que apenas uma pequena parcela da sociedade consegue concluir o ensino superior, como fazer com que eles tenham alguma chance de competir com profissionais estrangeiros, altamente qualificados?Ao meu ver, seria uma disputa totalmente desleal e injusta.  
                A reportagem comentou que tentou falar com a assessoria do Ministro do Trabalho Carlos Lupi, para que pudessem explicar, o motivo da nossa burocracia em aceitar os profissionais estrangeiros aqui, mas apenas disseram que isso embora pareça uma forma de protencionismo ao profissional brasileiro, é na verdade uma forma de garantir a oportunidade para o nosso profissional. E que não pode conceder a autorização para estrangeiros que vão ocupar funções exercidas por brasileiros. E que  estão tentando suprir o déficit de mão-de-obra qualificada daqui, através do investimento em capacitação.
                De qualquer modo, penso que seria melhor mesmo é investir, na educação de base, onde estão os "futuros profissionais" que entrarão no mercado de trabalho de nosso país.

(postado por Valéria Albuquerque)
            

Se você fosse uma música, qual seria o seu ritmo?

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quais são os nossos inimigos de cada dia?

Quais são os nossos inimigos de cada dia?
 


Você, leitor (a) amigo (a), deve estar se perguntando: O que houve com a nossa amiga Valéria Albuquerque?Por que, ela está se, ou melhor, nos fazendo, esta pergunta tão incomum?

...Rs. rsrs... É parece mesmo sem sentido a "pergunta-título" desta postagem. Mas se nos "aprofundarmos" um pouquinho no assunto, iremos descobrir, coisas incríveis com a leitura da resposta desta simples e incomum pergunta!

           Então, para começarmos nossa “aventura literária", quero convidar a você a abrir sua mente para esta interessante, instigante, curiosa e divertida brincadeira com as palavras, que faremos aqui com você!
          Bem, vou começar pelo "início" desta idéia, de escrever sobre este assunto que, normalmente, não teria nada haver com o tema central deste blog, que trata de assuntos referentes à Área Empresarial, ou seja, ligados às empresas, organizações, empregados, empregos, profissões, assuntos que na sua maioria, falam de trabalho, e em algumas poucas vezes, fizemos algumas postagens como homenagens ou cortesias há amigos. Porém, achamos necessário, começar a falar de temas, que aparentemente não nos dizem muita coisa, mas que no final da leitura, descobrimos ser uma nova forma de falar, sobre um assunto que nos é importante para o nosso dia a dia.
         Depois desta "breve" introdução, vou dizer "há que vim"!
         Eu estava lendo meu jornal do Estado de São Paulo, quando li uma crítica, artigo, ou seria uma crônica? Bem, isso não importa o nome do tipo de produção literária agora seria irrelevante mencionar, o que importa mesmo, é o conteúdo e como as palavras do autor, me chamaram a atenção, me prendendo à leitura do mesmo. O autor, um conhecido e renomado escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, falava sobre nossos "inimigos" tanto os "imaginários" e "reais", do dia a dia. Ele citava alguns, como sendo "adversários", outros como "vilões", e concluía sua "fala" em o "inimigo da vez". E isso claro chamou a minha atenção "não somente pelo nome em si, mas pelo modo como ele classificava o dito cujo. Esse inimigo ao qual se referia, é algo bem real. Explicou que os que hoje são considerados inimigos, por conta dos seus malefícios, prejuízos ou simples existência; antes há não muito tempo atrás, eram chamados de aliados.
      Na verdade, o que mais gosto na forma como esse escritor escreve, é a sua capacidade de "ir e vir" em suas idéias e palavras, passando da simples crítica, ao sarcasmo, pela ironia e no fim, fazendo-me ter a noção exata de seu pensamento e intenção, de me fazer pensar por conta própria, de criar minha própria opinião crítica sobre o assunto por ele escrito e comentado; com uma enorme pitada de humor, pois inevitavelmente, sempre termino a leitura com um sorriso nos lábios, causado por sua genialidade!
      Puxa!Estou no meu sétimo parágrafo, e ainda não passei a informação, não é?! Mas é óbvio que, se você chegou neste parágrafo, é porque a leitura deste texto prendeu a sua atenção! E isso significa que o seu interesse pelo que está escrito o trouxe até aqui! Então parabéns! Você com certeza lê com frequência e tem um vocabulário variado, que faz com que assimile bem os textos aos quais se propõe a ler. E isso é muito bom, para o profissional que deseja uma boa colocação no Mercado de Trabalho.


 
Uma das maiores, ou senão a maior dificuldade que as pessoas têm hoje em dia, principalmente quando se candidatam há uma vaga de trabalho em uma empresa está na "deficiência" da leitura e interpretação de textos. E quando me refiro a textos, não imaginem que sejam acadêmicos não! em muitas situações, são pequenas crônicas, que usamos, para analisar os mesmos, durante os processos de entrevista, para uma seleção de trabalho. Por incrível que pareça, até durante as dinâmicas de grupo, ocorrem "erros" de interpretação, nas simples instruções, de como proceder às mesmas.

Não quero que pensem aqui, que estou sendo rigorosa, ou desmerecendo a ninguém, eu mesma, cometo meus errinhos de vez em quando, e se não estiver bem, posso mesmo ter dificuldades, para interpretar um texto, ou entender uma explicação, seja ela qual for. O meu alerta, é de que muitas vagas de trabalho deixam de serem preenchidas diariamente nas empresas, pela dificuldade que os candidatos encontram, em passarem da fase da entrevista e seleção. Não só por conta de não terem o hábito da leitura, como uma coisa natural, mas pela baixa formação e falta de qualificação profissional. e isso acaba se refletindo, em baixos salários e poucas oportunidades de crescimento profissional.
        E faço menção de ser uma situação gritante, principalmente, durante o período da faculdade, onde os graduandos, na sua maioria, não tiveram acesso há uma educação de qualidade, o que os deixa em desvantagem, quando entram para um Mercado de Trabalho, cada vez mais Competitivo!
       Posso até compartilhar minha experiência recente, na faculdade, quando cursei, Pedagogia. Vi inúmeras vezes, colegas de turma que tinham uma enorme dificuldade em interpretarem textos simples, como artigos de jornais, que nos eram oferecidos pelos professores de algumas disciplinas, para serem usados nas tarefas das mesmas. E para minha surpresa, pasmem!Até durante o período em que fiz minha Especialização, a Pós-Graduação, em Pedagogia Empresarial, com ênfase em Gestão de Pessoas, eu presenciei alguns outros colegas de turma, tendo essa mesma dificuldade na questão de interpretação de textos.

Meu objetivo aqui é de trazer um alerta a todos que lerem esse meu comentário, para que não deixem de buscar uma formação continuada, de capacitar-se sobre novas áreas profissionais que surgem a todo instante, ter um conhecimento holístico nos dias de hoje, faz toda a diferença no momento em que se é entrevistado por um profissional de RH.

         E eu entendo que "esses", podem ser os "nossos" inimigos “reais" do dia a dia, há que eu meu referia anteriormente, ou seja, a baixa qualidade na educação e a falta de capacitação profissional, que acabam por ser tornarem um grande impedimento para a melhoria da vida pessoal e profissional de muitas pessoas.
        Gostaria de concluir minha “fala” aqui, com uma dica que costumo dar aos candidatos que entrevisto para uma seleção e oportunidade de trabalho:

         - “Para melhorar sua leitura e interpretação; leia sempre, muito, tudo o que puder e, principalmente sobre assuntos variados,mas não se esqueça de que, se manter sempre atualizado sobre a sua área profissional, é uma excelente “ferramenta” para auxiliá-lo, durante um processo de seleção para um emprego!”.

         
        Te desejo saúde, sucesso, sorte e bons negócios!Abraços aos amigos!

"Quais são nossos inimigos de cada dia?"

"Quais são os nossos inimigos de cada dia?"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PALESTRA - TEMA: "O PERFIL EDUCACIONAL DO APÓSTOLO PAULO".

              
              Queridos amigos da Real consultoria & Serviços, que nos acompanham e participam aqui em nosso Blog. Estaremos ministrando uma palestra, a convite do CAP - Centro de Pesquisas da Antiguidade, no Centro Cultural Jerusalém, em Del Castilho, como Pesquisadora Convidada que somos do mesmo. E para o qual, já escrevemos Artigos, falando sobre "A Educação na Antiguidade".




- Tema: "O Perfil Educacional do Apóstolo Paulo".

- Local: Auditório do Centro Cultural Jerusalém - Avenida Dom Hélder Câmara, em Del Castilho. Anexo ao estacionamento da Catedral da Fé.
- Data: Mês de março.
- Dia: 22.
- Dia da semana: Terça-feira;
- Horário: às 19:00.
- Investimento (ingresso): R$ 5,00.
Observação: Serão entregues Certificado de Participação, para contarem como horas de atividades-acadêmico-científico-culturais. Com duração de: 3 horas.

              Para maiores informações, como: confirmar a presença no evento e agendar a compra do valor do ingresso.
Telefones: 55-21-8461-2907/ 9931-3346.
Emails: realconsultoriaeservicos@hotmail.com
valeriaconsultoriaeservicos@hotmail.com
valeriaaleluia@hotmail.com
falecom@centroculturaljerusalem.com.br

Ou nos sites responsáveis pelo Evento.



Site: http://wwwrealconsultoriaeservicos.blogspot.com
Site: http://www.centroculturaljerusalem.com.br/
Site: http://cpantiguidade.com/

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ARTIGO: "Brasil Econômico -Aprendendo com os Mandarins do Comércio "

Brasil Econômico
Opinião

4 de janeiro de 2011

Aprendendo com os Mandarins do Comércio

Marcos Troyjo

Presidente da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP.

troyjo@post.harvard.edu

                A China vem se consolidando como principal parceiro comercial do Brasil. Durante décadas, esse papel coube aos EUA. Para além dos contratos em commodities, qual o mais importante negócio que os brasileiros levam da China? Talvez a resposta seja – uma lição.
              Há 30 anos, se alguém tivesse de colocar fichas no país que, ao limiar do terceiro milênio, teria um dos três maiores PIBs do mundo, a aposta seria: Brasil. Crescíamos em torno de 10% ao ano – o "milagre brasileiro”.
              A China vivia o terceiro ano sem Mao-Tsetung e o rescaldo da Revolução Cultural. Era um ator desimportante do comércio internacional. Brasil e China apresentavam, no entanto, uma semelhança fundamental: ausência de mecanismos internos de geração de poupança.
             O Brasil enfrentara esta situação com empréstimos internacionais. Foi apenas natural a poupança importada mediante contratos a juros flutuantes.
             Em 1979, há o segundo choque de petróleo; a China restabelece suas relações com os EUA. No ano seguinte, recebe status de nação mais favorecida em seu comércio com os EUA. O Brasil, a partir de 1981, passou a sofrer com as astronômicas taxas de juros internas norte-americanas. Mesmo assim, em 1984 o Brasil exportou para os EUA US$ 7 bilhões; a China, US$ 3,8 bilhões.
            Em 2010, o Brasil exportou para os EUA algo em torno de US$ 20 bilhões, enquanto a China ultrapassa US$ 350 bilhões em exportações para o mercado norte-americano.
           Tradicionalmente, há duas maneiras de remediar a falta de poupança interna: endividamento ou acumulação de saldos comerciais.
           O Brasil tem aproveitado ciclos de liquidez da economia mundial para endividar-se. A China opta por câmbio depreciado, baixa remuneração da mão-de-obra e acesso privilegiado ao mercado dos EUA.
          O medicamento dos anos 90 tinha no rótulo o nome "Consenso de Washington" – liberalização da conta-capital, acesso a ativos financeiros em busca de estabilidade cambial com moeda nacional forte e combinada com elevadas taxas internas de juros. Os que optaram por esta posologia cresceram em patamares insuficientes.
        Câmbio competitivo, economia voltada às exportações e atração de IEDs interessados em terceiros mercados levaram a China a crescimento anual de 10%. Implementado a fórceps, este é o "Consenso de Pequim".
         O Consenso de Washington foi feito às abertas – seduziu países que conheceram seus cânones. Já o Consenso de Pequim deu-se de forma reservada, decidida pelo PC chinês. Obedeceu a três tempos: (i) entendimento político, (ii) exportações como motor da economia e (iii) modelo concentrador de renda e poder nas mãos do Estado.
        O Brasil precisa evitar a tentação financeira de curto prazo, e perseverar na estratégia preferencial de ações de promoção comercial e multiplicar iniciativas de diplomacia empresarial.
       O modelo chinês não é plenamente aplicável a uma sociedade aberta e democrática como a brasileira. Mais há muito que podemos aprender com as lições dos mandarins do comércio

(Postado por Valéria Albuquerque - Real consultoria & Serviços)

PALESTRA DO AMIGO MARCOS ANGELO

PALESTRA DO AMIGO MARCOS ANGELO:



















Será: Dia 18/02/2011 - Tema: Palestra Motivacional.

Local: Orfanato Santa Rita de Cássia. Fica na rua Florianópolis, 1305 - Bairro: Pça Seca - Jacarepagua - RJ. Cairá em uma sexta-feira as 16:00hs.

Para participar, basta levar donativos para as crianças!
Maiores informações, entrem no Blog do amigo Marcos angelo:

(Postado por Valéria Albuquerque - Real Consultoria & Serviços)

ARTIGO:

VOTO
Política e Negócios

Por Marcos Troyjo



 
            Século 21:10 anos de turbulências.

            A primeira década do novo milênio está acabando. É difícil singularizar os eventos mais significativos desses 10 turbulentos anos. Ainda assim, seria impossível deixar de mencionar ao menos 2 -- divisores de água e que influenciarão determinantemente os próximos decênios. O primeiro é a diminuição relativa do poder dos EUA no mundo. O segundo, a aceleração das plataformas multimídia e as consequências sociais e econômicas desse processo.
               O ataque da Al-Qaeda, de Bin Laden, em 11 de setembro de 2001 mudou para sempre a face dos conflitos humanos. Os EUA não tiveram uma bomba lançada contra seu território continental na 1ª nem na 2ª Guerra Mundial. A queda das Torres Gêmeas do World Trade Center justificou um orçamento de defesa de US$ 1 trilhão ao ano para os EUA. Precipitou a invasão do Afeganistão e do Iraque. Implementou a doutrina dos ataques “preemptivos” e guerra ao terror.
               Envolveram os EUA numa onda de simpatia e solidariedade internacional após os ataques e, nos anos posteriores, num crescente isolamento no concerto de nações. Resultado: a subsequente derrocada de sua economia e de seu prestígio na cena global.
               Também a queda da primazia de Wall Street e de alguns ícones do capitalismo financeiro, como o Bear Sterns ou Lehman Brothers, varreu o mapa. Contribui para a diminuição relativa da contribuição da economia norte-americana ao PIB mundial. Pior, abalou a autoconfiança norte-americana e seu estilo de fazer negócios. Além disso, a ascensão dos BRICs, reconhecidos pelos próprios EUA como as economias mais dinâmicas dos próximos 40 anos, mudou a percepção do equilíbrio geoeconômico.
               Em conjunto ou individualmente, Brasil, Rússia, Índia e China oferecem um extraordinário desafio em termos de cooperação ou atrito com os EUA, na tecnologia ou nos direitos humanos, no comércio ou no xadrez político.
               Esta primeira década do novo milênio foi também a da dinâmica estonteante de novas tecnologias da informação e da sociedade multimídia. Crise foi a palavra de ordem para publishers no mundo inteiro. Momento, como sugeria Antonio Gramsci, em que o velho ainda não morreu e o novo tampouco nasceu.
               Foi a década em que se perguntou: “Qual o futuro da mídia?” No nascente século 21, percebemos que a maior empresa de mídia, o Google, não produz um único grama de conteúdo sequer. Jornais comem poeira da TV, rádios, *Instant Messengers* e de noticiosos on-line nos chamados “furos”, cada vez mais raros na mídia impressa. Na Wikipedia, a enciclopédia colaborativa on-line, há 12 vezes mais verbetes do que na Enciclopédia Britânica, com diferencial de erros desprezível. O New York Times tem, em 2010, apenas 30% da circulação paga que apresentava em 2001.
               No Brasil, onde a densidade digital da sociedade ainda é relativamente baixa, a venda de celulares ultrapassa a de computadores, que, por seu turno, supera a de televisores. Neste ano, um em cada 4 indivíduos no planeta encontra-se plugado na internet. Twitter e Facebook transformaram-se em ferramentas corriqueiras.
               Não é apenas a mídia que mudou, mas também a origem e os destinos da informação. A origem, há um tempo restrita à redação própria de cada jornal, hoje está no universo de sites, agências de notícias, blogs, universidades, nas empresas de qualquer ramo. Circula, enfim, no ciberespaço. O destino, na mesma medida, que segmentava por mídia o tipo de consumidor em suas várias formas (leitor, ouvinte, telespectador, internauta, etc.), condensa-se progressivamente graças à convergência tecnológica.
             O aparecimento dos tablets e leitores digitais (iPad, Galaxy, Kindle, Nook, Kobo) só acelera esse processo. É uma revolução com ramificações que vão além da tecnologia. Pessoas andam na rua como “zumbis” dedilhando seus smartphones. Os tablets dão acesso gratuito aos tesouros da literatura universal. Experiências educacionais e de entretenimento multimídia são verdadeiramente possíveis.
             Assim, na economia política global ou nas novas tecnologias, há um cenário inédito. É nele que o Brasil e as empresas brasileiras haverão de inserir-se. Na próxima década, não faltarão grandes obstáculos – e imensas oportunidades.

Diplomata, economista e cientista político. Pesquisador-visitante da Universidade Paris V (Sorbonne). E-mail: troyjo@post.harvard.edu

Edição de 12.2010

(Postado por Valéria Albuquerque, em homenagem ao amigo Marcos Troyjo)