Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Nanointervencionismo

Marcos Troyjo
Professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris V - Sorbonne
O papel do Estado nas sociedades contemporâneas encontra-se em pronunciada transição. Transforma-se tanto a matriz francesa de divisão entre poderes como o modelo anglo-americano de freios e contrapesos (checks and balances). Hoje, em diferentes nações, o poder executivo julga, o legislativo executa e o judiciário legisla. Essa evolução não é necessariamente para melhor.
O espectro esquerda-direita, a nós legado pelos "Estados Gerais" que antecederam a Revolução Francesa, é demasiado simplificador para caracterizar o movimento com precisão. Já se diluíram fronteiras que assinalavam, à esquerda, a concepção de um Estado maior e mais intervencionista e, à direita, um Estado de menor presença no jogo socioeconômico e menos sensível à problemática social.
Os pólos liberal-conservador no plano econômico também se confundem com o renascimento das políticas de inspiração keynesiana no âmago da Grande Recessão de 2008. Autocracias de esquerda e direita são crescentemente mais raras. A Primavera Árabe varre décadas de absolutismos. Cuba e Coreia do Norte são exóticas exceções.
Por um lado, a trajetória desejada do Estado sinaliza que tamanho ou coloração ideológica são menos importantes para comunidades que se querem prósperas, justas e livres. O Estado tem de ser agil e garantidor de liberdades individuais. Eficiente e indutor.
Por outro, em muitos países, dentre eles o Brasil, o esvanecimento de macro-objetivos ideológicos, que povoaram sonhos românticos de políticos de todos os matizes, tem esvaziado agendas governamentais mais ambiciosas. Seu lugar é então ocupado por uma sanha regulatória que realça o pesadelo do Estado como fim, e não meio, da atividade humana.
A hipercodificação da vida de empresas e pessoas é a consequência. Não há nome melhor para essa tendência do que “Nanointervencionismo Estatal”.
Nos últimos 10 anos, o Brasil editou mais de 4 milhões de normas, ou seja, mais de 800 por dia. Uma norma a cada 2 minutos. Estabeleceram-se leis que prevêem multas para pedestres; pintar de amarelo fosforescente o rabo de animais que transitam à margem de estradas, ou ainda a criação de áreas para pouso de OVNIs (sim, é verdade, lei do município de Barra do Garças, em Mato Grosso).
A esfera individual, célula-mãe da noção de "Ocidente", passa a gravitar em torno do Estado. Não o Totalitarismo de inclinação soviética ou fascista. Não a negação do indivíduo em nome dos fins últimos de programas políticos messiânicos. Mas a submissão da pessoa aos nano-objetivos da burocracia.
Em vez da informação, a tutela. Em vez do conselho, o arbítrio. Um Estado de elevada presunção moral que trata o indivíduo como imbecil.
Hipernormatizar as atividades de empreender, empregar, fumar, beber, fazer amor passam a consumir cada vez mais recursos humanos e materiais do Estado. No Brasil, há 180 empregados públicos para cada funcionário engajado em tarefas clássicas do Estado (política comercial, política exterior, defesa) ou de importante indução (ciência e inovação tecnológica).
Os contornos desse novo Estado hipercodificador são economicamente ilógicos. Quanto mais tempo se passa às voltas com os nanointervencionismos, mais o Estado retroalimenta uma superpopulação de burocratas para formular essas regulações. Outra para efetivá-las e por elas velar. Mais uma para julgá-las. Ainda outra para auditá-las. Não há carga tributária que agüente.
Essa deseconomia contamina também o desempenho das empresas. Subtraem-se recursos do investimento produtivo para o acompanhamento e adequação às nanolegislações. Eis o Estado contemporâneo em sua pior combinação: gigantismo burocrático voltado à conquista de nano-objetivos.
A principal vítima dessa dualidade é a própria noção de liberdade. Ela passa, de forma acessória, a significar simplesmente aquilo que não é proibido. Em vez de garantir o espaço para criatividade, individualidade e tolerância – pilares que sustentam o conceito substantivo de liberdade.
Nesse contexto de micro arbítrios, deixa-se de lado algo além de produtividade e liberdade. A sociedade brasileira perde tempo. Fica para trás na disputada corrida entre as nações mais competitivas.

(Postado por Valéria Albuquerque)