Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

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- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

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- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

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(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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quinta-feira, 3 de março de 2016

Parte 1 – O que não exercer na sua postura profissional: (continuação).



 2- Prepotência:

Você sabe como lidar com um colega de trabalho prepotente (mandão)?
Bem, quando trabalhamos no gerenciamento de pessoas aprendemos técnicas para melhor lidar com esse colega excessivamente dominador, demonstrando a ele, quais são os seus limites como colaborador na empresa.

Sabemos que é uma situação muito comum no mundo do trabalho., encontrar alguém que se destaca dessa forma negativa. É aquele tipo de situação em que: “Você está trabalhando em suas tarefas ou mesmo organizando o seu dia de trabalho, quando esse indivíduo chega. E de repente todos os outros colegas no mesmo ambiente reagem da mesma forma a presença dele com uma conhecida expressão: “iiiihhhhh... Já chegou a bomba relógio ambulante!”

Esse “mandão” da área age como se fosse o chefe, tem uma atitude de domínio e quer ser o “dono da verdade”. Entretanto, ninguém o nomeou como seu chefe ou mesmo líder, ele foi quem se autodenominou assim. Intitula-se como tal e entrega a si mesmo uma “promoção invisível” e passa a dizer aos outros colegas de trabalho o tempo todo, como o trabalho deve ser feito, quem deverá fazer o quê. Dá “feedback” sobre o comportamento e até mesmo sobre o trabalho dos colegas, dizendo como eles podem melhorar, ou como deveriam se vestir, falar, etc. Ou seja, ele leva todos os colegas de trabalho e as vezes até o próprio líder ao limite de sua paciência com toda a sua prepotência!

Certamente você já trabalhou, trabalha ou infelizmente trabalhará com um colega assim. E conviver com alguém que está intencionalmente lhe causando algum tipo de constrangimento, sofrimento emocional, estresse excessivo entre outros aborrecimentos, sempre causa em nós um dano grande e não é menor quando se trata de uma equipe inteira, quando muitas vezes o “prepotente/dominador” é o seu chefe ou líder em questão. Em alguns casos ainda podemos identificar essas atitudes como Bullying ou mesmo como Assédio Moral.

Prepotência no Trabalho:

No ambiente de trabalho, como na vida em geral, lidar com pessoas prepotentes e mandonas gera inúmeros problemas como:

- Ele se acha o “dono da área”;
- Provoca frustração nos colegas de trabalho e equipe;
- Causa forte estresse ao seu redor;
- Traz desmotivação aos colegas e às vezes até ao líder da equipe;
- Acarreta a perda de rendimento da equipe;
- Colocam os colegas em situação de humilhação diante dos outros.

Infelizmente a maioria destes colegas de trabalho que são prepotentes não tem  ideia de como estão afetando você ou aos outros colegas.
Algumas empresas introduziram um pensamento no ambiente de trabalho de valorização das posições de chefia sobre a dos chefiados como demonstração de maior capacidade, conhecimento, prestígio ou poder. E as pessoas acabam sendo motivadas desde o início de sua formação pessoal e profissional a almejar posições de liderança.

Quando isso se torna uma busca cega, esta pessoa pode passar a manipular pessoas e situações para conseguir mais poder a qualquer preço. Acreditam que estão trabalhando em prol do seu crescimento profissional, sem se darem conta do rastro de desequilíbrio que geram em torno e em si mesmos para esta finalidade de “realização”.
  
Alguns podem utilizar do poder estabelecido ou oficial para exercer esta influência quando assumem cargos de supervisão. Às vezes, simplesmente, se apropriam de um poder por tabela assumindo um papel de “assistente executivo do chefe”.

Mas é preciso saber distinguir a diferença entre um colega que é arrogante do que é prepotente, até porque muitas das vezes existe uma linha muito tênue entre ambos.
Prepotência x Arrogância: As diferenças.
Uma pessoa é Prepotente quando ela é pré-potente, ou seja, ela acredita que a priori, tem o poder de definir as coisas, tem o conhecimento sobre como as coisas são ou deveriam ser. Mesmo sem estar investida do poder ela se coloca na condição de autoridade.
Veja que é diferente do líder espontâneo que assume a liderança de uma situação mesmo sem ter sido chamado e é legitimado pelos demais. Ex.: Um acidente de trânsito em um cruzamento e um dos motoristas sai do carro, pede a alguém que chame o bombeiro enquanto pede a outro que chame a ambulância e pergunta quem seria médico para os primeiros socorros às vítimas. Esse impulso de liderança exige força, energia, capacidade de envolvimento, iniciativa, ou seja, características típicas de um líder.

A grande diferença é que o prepotente não é legitimado nem pelas circunstâncias nem pelos “liderados”. Ele acredita, na maioria das vezes inconscientemente, que de fato tem um poder sobre as outras pessoas ou um conhecimento maior que os outros.

O Arrogante, por outro lado, além de achar que tem mais poder que o outro ou mais conhecimento que o outro, utiliza isso para se autopromover diante dos demais. Usa isso como instrumento de comparação e de superioridade em relação aos outros colegas.
Como podemos perceber, o maior problema está ou na inconsciência do comportamento ou no exagero da atitude.
Então lhe darei dicas simples, para você usá-las como um recurso de como lidar com um colega prepotente/dominador:
 
- Você precisa ser capaz de adquirir certo nível de consciência do que está acontecendo com seu colega e também desenvolver alguma “potência” para poder colocar limites. Algumas pessoas acabam sofrendo de forma significativa com este tipo de colega porque não sabe colocar etapas de limites que deve ser colocadas de forma crescente. Dificuldades de dizer “não”, de enfrentar, de se posicionar ou de desagradar os outros costuma ser os principais motivos para não se colocar limites.
 - Tenha cuidado quando o dominador está, de fato, investido de um papel de poder: seu chefe. Se por um lado o líder tem a responsabilidade de coordenar, orientar, distribuir tarefas, dentre outras, alguns líderes ou “chefes” por outro ultrapassam a fronteira da sua liderança exercendo um controle demasiado nos detalhes do processo, impedindo o desenvolvimento de novas habilidades ou de novas alternativas trazidas pelos membros da equipe. O resultado, na grande maioria das vezes, é um empobrecimento dos resultados da equipe como um todo e dos níveis de motivação e performance dos seus membros.
- Lidar com pessoas que sistematicamente agem desta forma, principalmente se não é um superior nosso, mas um colega de mesmo nível hierárquico costuma trazer reações emocionais e comportamentais bastante negativas e destrutivas. Então aconselho ter certa cautela ao lidar com os mesmos.
 - Faça uma autoanálise. Escolha como vai reagir ao comportamento desta e de qualquer outra pessoa na sua vida. Mesmo que você não se dê conta, ao reagir de forma irritada, desanimada ou apreensiva diante da ação da pessoa prepotente, você está paradoxalmente dando esse poder a ela: é o prepotente que determina a sua reação e não você mesmo. Então, como você escolhe reagir? Você pode permitir que esta pessoa faça você sofrer ou se distanciar emocionalmente e poder agir de forma a colocar algum tipo de limite. Veja que tipo de “poder” você está dando a mesma. Estudos demonstram que muitas vezes, o que nos incomoda-nos outros são aspectos de nossa própria mente, mesmo que inconscientes, que nos geram algum tipo de conflito. Neste caso, ou porque desejamos também ter poder, temos medo de ter o poder, temos medo de reagir ao poder instituído. Mesmo que você tenha se distanciado o suficiente para não deixar que a forma como o colega prepotente aja no trabalho atingindo você, não quer dizer que você não tenha que assumir uma nova atitude diante dela. 
 
Existem situações que nos remetem também a termos atitudes prepotentes e arrogantes. Devemos avaliar o nível de poder que achamos ter e tentar mudar nossa atitude. Veja uma pequena lista desse tipo de comportamento:
- A forma autoritária como me dirijo às pessoas quando falo sobre o trabalho me faz parecer mandona ou prepotente?

- Eu fui mandona ou  tinha algum tipo de “direito” ou “legitimidade” para dizer a alguém o que fazer?

É claro que todos nós assumimos, no mundo do trabalho, algum tipo de poder. Então avaliemos se temos assumido nas seguintes situações de tipos de poder como estas:

- Tempo de Empresa: Julgo-me com poder porque conheço a cultura, as pessoas e os procedimentos, pois trabalho há mais tempo que os outros na Empresa.

- Especialista: Possuo um conhecimento específico ou de Especialista em um assunto. Por isso, reflito uma atitude de poder, chegando a ser prepotente ou até arrogante.

- Função: Assumo uma função de liderança em um projeto, equipe ou departamento, isso me leva a ter que assumir uma postura de poder. Algumas vezes, ao assumir formal ou informalmente uma função de liderança, eu modifico a minha forma de tratar os meus colegas no trabalho.

A partir dessa análise é possível avaliar em que situações eu me enquadrei como esse tipo de pessoa, eu com certeza estou identificada com algumas dessas formas que legitimam o meu poder como uma pessoa com as características de ser mandona ou prepotente.

 É preciso entender o seu comportamento. Muitas vezes, apresentam um comportamento prepotente ou mandão pode estar significando, uma busca para conseguir alguma coisa. E podem ser várias coisas;
- Pode ser porque quero que o trabalho seja muito bem executado. Como acredito, internamente, que sou melhor ou sei mais, e “preciso” orientar os demais. Para garantir que o trabalho sai perfeito.
- Posso estar querendo exercer este tipo de poder para ser reconhecido como um bom profissional, comprometido e dedicado.
- Posso querer que os resultados sejam atribuídos às minhas orientações e comando. Quero mostrar como sou importante em um típico processo de autoafirmação.
- Ou ajo assim porque, intimamente e inconscientemente, quero ser respeitado e até amado pelos colegas.

 Em geral, alguns vão agir de forma prepotente porque tem tal medo de que as coisas deem errado, que julgam ter que exercer extremo controle para que tudo saia bem na execução da tarefa. O medo e a insegurança podem, então, estar também por trás de uma atitude prepotente.
 
Usar da Empatia para poder entender o seu colega e, se colocar no lugar dele, fará perceber os motivos dele para reagir assim nas situações. Ao procurar entender os motivos da reação de seu colega você poderá enriquecer a sua percepção e sua melhor forma de lidar com ele.

O processo empático deve ajudá-lo a aceitar que um colega como ele, não é que você tenha que concordar com o que ele faz e como ele faz. Estabeleça os limites do seu território.

Depois de ter feito uma autoanálise, uma análise das situações e da pessoa prepotente, você precisa identificar com o enfrentar o problema de forma assertiva, de forma a estabelecer fronteiras que limitem o efeito negativo que a pessoa prepotente provoca e, se possível, ainda contribuindo que o clima no trabalho seja melhor. 

A primeira ação é garantir que a pessoa saiba que seu comportamento está perturbando você. De modo geral, as pessoas têm dificuldades de falar sobre este tipo de situação com pessoas prepotentes. Na maioria das vezes, por medo de algum tipo de retaliação ou de ser a causadora de um problema no ambiente de trabalho.

Para isso, certifique-se de abordar a questão de forma objetiva no comportamento inadequado, evitando o tom de crítica ou de confronto. Ou seja, colocando de forma clara e tranquila qual é a realidade: ele não é o seu chefe, o verdadeiro chefe pode não estar concordando esta interferência e pode ter outra visão sobre o problema.

Muitas vezes, por conta da nossa reação ao colega prepotente, não consideramos suas contribuições verdadeiras para a melhoria do trabalho ou da tarefa. Podemos cair na armadilha de não fazer porque é ele quem está tentando mandar novamente. Quando reconhecer uma verdadeira contribuição, agradeça pela contribuição, mostre que você acha que aquilo pode ser relevante, mas continue mantendo a necessidade de checar com a liderança se isso está alinhado com a gestão do projeto ou da Equipe.

 Se a dificuldade de colocar limites vem por conta da forma agressiva, autoritária ou desrespeitosa que o colega prepotente utiliza você deve ter um pouco mais de cuidado. Não responda reclamando da forma como ele está falando ou agindo com você. Isso leva a outra reação do colega, gerando um ciclo vicioso. Aborde o comportamento objetivo da pessoa e como você se sente com isso. Essa postura costuma diminuir a reação, pois não tem como a pessoa questionar o como você se sente.

Sabemos que é difícil alcançar esse nível de maturidade emocional, mas esse exercício nos faz ser mais eficiente para lidar e resolver conflitos interpessoais na nossa vida em geral.

Procure avaliar constantemente como está se sentindo e administre suas emoções para que elas não tomem conta de você. Lembre-se do que dissemos antes: você pode escolher como vai reagir a estas situações.

Confrontar um pensamento ou uma emoção negativa com um oposto positivo pode auxiliar na desconstrução dos fatores estressantes e permitir uma vida mais saudável e plena, onde você busque sua realização no trabalho.

Minha dica é: Absorva apenas o que te faz crescer, melhorar, desenvolver e evoluir. Se não for dessa natureza, não vale à pena nem considerar a situação. Apenas administre e siga adiante!

Atenção amigos: As postagens continuam amanhã, com o próximo tema: FOFOCA! Siga-nos e não perca essas postagens e nossas dicas!Abraço!
Postado por Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial - Real Consultoria e Serviços.