Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.
"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



Fale com a Real Consultoria e Serviços:

Nome

E-mail *

Mensagem *

REAL - Pensando, refletindo, criando, crescendo, voando mais alto...

"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

Postagens mais visitadas

Mostrando postagens com marcador Peter Drucker. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Peter Drucker. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PRODUTIVIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO.


 Por Valéria Albuquerque


Definição de Produtividade

            A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à  transformação de um bem em outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico executava uma  atividade de produção.


          Nos milhares de anos que se seguiram, o homem evoluiu e as suas atividades e necessidades tornaram-se cada vez mais vastas e complexas, auxiliadas pelo desenvolvimento de ferramentas e métodos de produzir cada vez mais sofisticados.

           O termo produtividade foi utilizado pela primeira vez, de maneira formal, em um artigo do economista francês  Quesnay em 1766. Passado mais de um século, em 1883 outro economista francês, Littre, usou o termo com o sentido de capacidade para produzir.
            Entretanto, somente no começo deste século o termo assumiu o significado da relação entre o produzido e os recursos empregados para produzi-lo.


      No inicio do século XX , Henry Ford  cria a Linha de produção, revolucionando os métodos e processos produtivos até então existentes. Surge então o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos. Esta metodologia de fabricação trouxe consigo princípios inovadores relacionados com a melhoria da produtividade por meio de novos conceitos e técnicas de gestão das atividades.

         Em 1950 a Comunidade Econômica Europeia apresentou uma definição formal de produtividade como sendo o quociente obtido pela divisão do produzido por um dos fatores de produção. Dessa forma, pode-se falar da produtividade do capital, das matérias-primas, da mão-de-obra, materiais, energia, etc. Por isso, associa-se a produtividade à eficiência e ao tempo: quanto menor for o tempo levado para obter o resultado pretendido, mais produtivo será o sistema.

            Através da produtividade, é possível avaliar a capacidade de um sistema para elaborar os produtos e o grau em que são aproveitados os recursos. A melhor produtividade constitui maior rentabilidade para uma empresa. É nesse sentido que a gestão da qualidade contribui para que uma empresa consiga incrementar a sua produtividade.

        A produtividade global é uma noção utilizada pelas grandes empresas para melhorar a produtividade através do estudo dos seus fatores determinantes e dos elementos/membros que intervêm nas mesmas. Neste sentido, as novas tecnologias, a organização do trabalho e do pessoal, o estudo dos ciclos e a distribuição fazem parte da análise.

Conceito econômico

            Em economia, produtividade é a capacidade dos fatores de produção para criar produto. É comum utilizar a expressão "produtividade", associada à produtividade do trabalho, ou seja, a quantidade de produto que se obtêm, utilizando uma unidade de fator trabalho. No entanto para calcular a produtividade temos de ter em conta não só o trabalho, mas sim todos os fatores de produção. Economicamente, produção é a atividade da combinação dos fatores de produção que têm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano.

            Quando polia a pedra a fim de transformá-la em um utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, o comércio era inexistente, mesmo que de troca ou escambo. A produção é um processo de criação de valores. Geralmente os termos produção e economia estão interligados. Problemas comuns em diferentes tipos de sistemas econômicos incluem: quais bens produzir e em que quantidades - consumo ou investimento, bens privados ou bens públicos, etc. - como produzi-los - energia nuclear ou carvão, quais e que tipos de máquinas, quem trabalha a terra e quem ensina, etc.- para quem produzi-los, refletindo a distribuição de renda e da produção.

            No campo da sociologia o termo produção encontra-se intimamente ligado aos estudos de Marx, para o qual a compreensão dos processos históricos e sociais seria possível através do modo como se organiza a produção em determinadas épocas e locais. Marx foi muitas vezes compreendido como formulador de uma idéia determinista, na qual a economia determinaria os outros aspectos da vida social, política, cultural, etc.

           Mas é possível compreender a sua teoria como uma totalidade com múltiplas determinações, não só a determinação econômica, embora esta se tenha tornado a pedra basilar numa linguagem e numa esfera que ganha maior força e autonomia num mundo cada vez mais moderno, que estaria configurado num modo de produção capitalista - separação entre trabalhador e posse do instrumento, trabalho assalariado, extração do excedente da força de trabalho - tempo de trabalho não computado em forma de salário, mas acrescentado ao processo de reprodução da empresa capitalista - lucro + renovação do processo produtivo - e sistema social regido pela "forma mercadoria", sendo necessário contabilizar que o valor de uso quer o valor de troca.

            Produção implica o processo que disponibiliza uma oferta de um produto para o mercado. Pode ser classificada em Produção de Bens Tangíveis e é dividido em quatro partes: indústria, agricultura, pecuária e extrativismo, e ainda Produção de Serviços.
 
     A produtividade constitui uma das melhores medidas para aferir da performance organizacional de uma empresa. Uma empresa com acrescidos resultados na sua produtividade é uma entidade mais eficiente, com melhor utilização dos seus recursos e que atinge melhores resultados, tendo assim maiores hipóteses de prosperar no futuro. A ideia é fundamentada por   Peter Drucker, que afirma que as produtividades são o melhor indicador para comparar a eficácia da gestão.

            No ambiente  agronômico ou agrícola, produtividade é definida como a quantidade de produção por unidade de área. Exemplo kg/ha = quilogramas por  hectare.

           As medidas de produtividade medem a quantidade produzida em função dos recursos utilizados. Agora os recursos utilizados podem ser medidos em pessoas, horas de trabalho, máquinas ou dinheiro. É habitual medir a produtividade aparente do trabalho que consiste no valor de produção por operário ou por hora de trabalho. Segundo os dados da Pordata estes valores são inferiores cerca de 3x na agricultura em relação à média e 9x superiores na parte ligada ao petróleo. Isto resulta porque para a produtividade total tem que se ter em conta igualmente o peso do investimento em capital.

            Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia apontou que as pessoas são interrompidas ou se auto interrompem, cerca de uma vez a cada três minutos e que para retomar a concentração e aumentar o ritmo de produtividade, são necessários outros 23 minutos, ou seja, não estamos produzindo com a excelência que poderíamos se ficarmos conferindo redes sociais, trocando mensagens com amigos, ou até mesmo verificar seu e-mail muitas vezes.

            O interesse pelo tema motivação organizacional vem crescendo significativamente nos últimos anos. Tem se verificado que a escassez da motivação ocasiona diminuição no índice de produtividade. Têm se observado comportamentos diferentes entre pessoas que desempenham as mesmas funções: enquanto alguns se mostram eficientes no trato com as pessoas, outros atendem muito mal.


  Produtividade
 
            As áreas acadêmicas que abordam a produtividade têm a ver com: vendas gestão de operações.
 
Produtividade pelas Vendas



      Se aumentar o preço de venda de um produto ou serviço tem um aumento de produtividade sem aumento de esforço. Se aumentar a quantidade vendida de produtos com custo de fabrico e distribuição baixo aumenta igualmente a produtividade medida em termos de lucros obtidos. Do mesmo modo, se as vendas baixarem muito apesar das pessoas poderem manter o mesmo nível de esforço o resultado obtido vai ser pior. 

Produtividade pela Gestão de operações

            No entanto, em muitos casos existe um preço de mercado ao qual o mercado compra ou vende ou quotas de mercado em mercados maduros sendo que nesse caso o enfoque será na parte das operações. Este raciocínio também se aplica para serviços sendo que o valor que é dado a um serviço poderá variar pouco no tempo.

Produtividade pessoal

            Existem vários aspectos sobre a produtividade de uma pessoa:

- Produtividade nas organizações

            Nas organizações o trabalho e as tarefas costumam estar organizadas em processos. O estudo e melhoria dos processos de trabalho são determinantes para se obter ganhos de produtividade.

            Por vezes, cada pessoa só conhece a sua parte do trabalho, de quem o recebe e a quem o passa e não faz ideia dos passos que são feitos por outras pessoas no processo.

            Ao conhecer todo o processo podem-se identificar passos não necessários ou que podem ser feitos noutra fase do processo.
            Os maiores aumentos de produtividade consistem em eliminar tarefas que não sejam necessárias.

Motivação

            Para aumentar a produtividade a motivação das pessoas é essencial.


            "Vale mais um homem por querer do que dez por poder"



            As técnicas de motivação e auto motivação representam assim uma parte importante.

            A motivação depende também da própria pessoa.

            Dicas que nos ajudam a melhorar nossa produtividade, a partir do momento que afastamos essas distrações:

- Desative as notificações sonoras do celular - Quando recebemos notificações sonoras, dificilmente conseguimos ficar imunes à tentação de verificar a mensagem. Por isso se quiser se concentrar silencie também o celular.

- Estabeleça horários para responder mensagens - Ficar checando a caixa de entrada de seu e-mail, inbox de redes sociais ou mensagens instantâneas para ver se chegou algo novo, além de tirar sua concentração, ainda levam alguns minutos que poderiam ser utilizados de outra forma. Estabeleça horários para verificar e responder suas mensagens, não precisa ser um tempo longo, que tal começar a fazer isso a cada meia hora e ir aumentando gradativamente até chegar a um limite de tempo que te deixe confortável?

- Deixe sua conta de e-mail fechada - Esta é uma boa dica para ter maior controle sobre o tempo que acessa seus e-mails. Evite deixar sua caixa de entrada aberta o dia inteiro, abra e feche a cada acesso, com isto você acaba percebendo o quanto pode estar se auto-interrompendo sem perceber. 

- Tire as senhas do automático - Desativar senhas automáticas do celular e do computador pode gerar certo desconforto num primeiro momento, pois leva você a sair da zona de conforto de ter tudo o que te distrai a um clique de distancia, Ao desativar suas senhas, você acaba tendo maior controle de acessos e assim pode perceber, se está exagerando na dose.

- Não fique obcecado por notícias ou posts - Ler e reler a mesma matéria em diversos sites pode levar um tempo que nem mesmo você percebe. Normalmente a noticia não varia muito, o mesmo vale para postagens em redes sociais. Ficar obcecado com um post, ou conferir toda hora para ver se alguém curtiu aquilo que escreveu é muito prejudicial para a produtividade, preste mais atenção e tome cuidado este pode ser o grande vilão do seu tempo.

- Você conhece a técnica pomodoro?Não?!

 

            Bem, ela consiste em - técnica pomodoro = é um método de gerenciamento de tempo super fácil para quem quer aumentar a produtividade. Ela tem este nome, porque o seu criador usava um cronometro em forma de tomate, para dividir seu tempo em períodos de 25 minutos. Funciona assim: ajuste o cronometro por 25 minutos, durante este tempo foque no trabalho em que está realizando, após o aviso sonoro, descanse por 3 a 5 minutos, da forma que lhe convier, vale levantar para se esticar ou até conferir as redes sociais, mas sem passar do tempo estabelecido. Após quatro pomodoros, a pausa deve ser mais longa, de 15 a 30 minutos. Está é uma forma simples de controlar seu tempo que aumentam consideravelmente sua agilidade mental. 


“Quebrando o galho”:

1. Peter Ferdinand DruckerNasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria. Foi escritor, professor e consultor administrativo, considerado como o pai da Administração Moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do  fenômeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações - subentendendo-se a Globalização Moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio.

2. Pordata- Fundada em 2009, a Pordata é um serviço público, um projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos, sob direção da Profª Maria João Valente Rosa e orientação do Professor Antônio Barreto, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos é destinado a todos que comungam do interesse em conhecer, com confiança e rigor, mais sobre Portugal

- Endereço: Largo Monterroio Mascarenhas, nº 1, 1099-081 Lisboa, Portugal.

Site: http://www.pordata.pt/

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL NAS ORGANIZAÇÔES.


A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL NAS ORGANIZAÇÕES.



     Apresentarei a seguir, alguns conceitos, características e considerações sobre a importância do capital intelectual e seus benefícios para as organizações na era do conhecimento.


CONCEITOS SOBRE CAPITAL INTELECTUAL





        A origem do Capital Intelectual surgiu com a Sociedade do Conhecimento, caracterizadas por uma série de mudanças e transformações. 


        O conceito de Capital Intelectual tem sido um assunto intensamente estudado e debatido atualmente. Todavia, o uso da palavra Capital Intelectual é muito recente em termos de publicação.


 
Crawford (1994) norteia que numa economia do conhecimento, os recursos humanos e não o capital físico e financeiro constitui as vantagens competitivas das organizações, e a gerência deve maximizar a preparação de trabalhadores altamente especializados. 
Chiavenato (2004) Capital intelectual é a soma de tudo o que você sabe. Em termos organizacionais, o maior patrimônio de uma organização é algo que entra e sai pelas suas portas todos os dias, ou seja, são os conhecimentos que as pessoas trazem em suas mentes – quer seja sobre produtos, serviços, clientes, processos, técnicas, etc.

Segundo Antunes (2000, p. 81) sabe-se que o primeiro assunto publicado utilizando o conceito de Capital Intelectual foi em 1994 por Thomas Stewart. No entanto, definir ou explicar o capital intelectual tem sido alvo de diversos pensadores.

Para Stewart (1998, p.13), Capital intelectual é a soma dos conhecimentos de todos em uma empresa o que lhe proporciona vantagem competitiva. Ao contrário dos ativos, com os quais empresários e contadores estão familiarizados – propriedade, fábrica, equipamentos, dinheiro – constituem a matéria intelectual: conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência, que pode ser utilizada para gerar riqueza.

Peter Drucker (1996), em seus trabalhos científicos analisou o poder da informação como originária de ações de sucesso, essenciais a criação e permanência das organizações no mercado. Quanto mais cedo obtivermos informações antecipadas, maiores serão as chances de criar, planejar, controlar, solucionar ou oportunizar o momento.

Edvinsson e Malone (1998) (apud e Antunes - 2000 p 78) definem Capital Intelectual a parte invisível da empresa onde se encontram o capital humano (conhecimento, inovação e habilidade dos empregados mais os valores, a cultura e a filosofia da empresa) e o capital estrutural.

Segundo Brooking (1996 apud ANTUNES, 2000, p. 73), capital intelectual pode ser definido como “uma combinação de ativos intangíveis, frutos das mudanças nas áreas da tecnologia da informação, mídia e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e que capacitam seu funcionamento”. Em outras palavras, Brooking diz que capital intelectual equivale à capacidade, conhecimento, habilidade, experiência própria de cada indivíduo, que são empregadas na organização.



CAPITAL INTELECTUAL: MAIS MENTE MENOS MÚSCULOS




Novas e importantes percepções emergem quando as empresas passam a ser vistas também sob a ótica do conhecimento.

 No antigo modo de se conceberem as empresas como um agregado de recursos para gerar produtos e serviços, as pessoas eram consideradas fatores permutáveis na equação da produção e o conhecimento era tido apenas como uma condição desejável.

Hoje, as inovações tecnológicas, cada vez mais acessíveis a todos os setores econômicos, reduziram a distância diferenciadora entre as empresas, que passaram a ter possibilidade de acesso a novidades e evoluções surgidas em qualquer parte do mundo.

O diferencial entre as empresas não são mais as máquinas utilizadas no processo produtivo, mas sim o somatório do conhecimento coletivo gerado e adquirido, as habilidades criativas e inventivas, os valores, atitudes e motivação das pessoas que as integram e o grau de satisfação dos clientes. São os chamados ativos intangíveis, os conhecimentos tácitos ou explícitos que geram valor econômico para a empresa e cuja origem está diretamente relacionada aos agentes criativos da empresa.

O capital intelectual engloba conhecimentos adquiridos e acumulados de uma organização, ou seja, os conhecimentos acumulados de uma empresa inerentes a pessoas, projetos, patentes, sistemas, metodologias e a interatividade do ativo humano para com a missão da empresa.

O capital intelectual é intangível. É o conhecimento da força de trabalho é o treinamento e a intuição de uma equipe que descobre algo que poderá servir de alavancagem para impulsionar a empresa para o sucesso agregando valores aos produtos mediante a inteligência humana e o capital monetário. Ou seja, capital intelectual pode ser descrito como a capacidade mental coletiva que compõe o goodwill.

O capital intelectual tem se tornado o principal recurso para o contínuo desenvolvimento das organizações. Em função das mudanças tecnológicas, econômicas, políticas e sociais, a sociedade tem buscado novos conhecimentos e novos valores que estão fazendo parte dessa nova fase global. A sociedade está percebendo, através das mudanças, que para sobreviver no mercado competitivo é preciso participar ativamente de todo processo evolutivo, buscando estar devidamente qualificado e proporcionar melhores resultados a essa nova estrutura organizacional que tem privilegiado o capital intelectual. 

Diante do mundo globalizado, vivenciado nas últimas décadas através das grandes mudanças socioeconômicas, políticas, culturais e tecnológicas visualiza-se a passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento.

Na era do conhecimento, as organizações precisam gerir seu capital intelectual de forma mais sistêmica. Precisam elaborar diretrizes, estratégias, plano de ação que leve o seu capital humano, o indivíduo detentor de conhecimento, a organizações focalizadas em conhecimentos.

A complexidade do ambiente empresarial atual exige a capacitação de instrumentos de intervenção cada vez mais sofisticados e inovadores. O capital Intelectual surge como uma forte alternativa para todas as organizações, independentemente de tamanho, atividade ou nacionalidade. Todavia, essas mudanças provocadas pelo capital intelectual, se por um lado, pode gerar frustração aos profissionais da contabilidade, devido ao desafio em mensurá-lo, e por tudo que foi aprendido e repassado às inúmeras gerações, por outro, é uma oportunidade singular para fortalecer ainda mais a relevância do homem na sociedade.

          Ouve-se falar de competência como diferenciação e conseqüente vantagem competitiva para a organização. Surgem-se, a diferença entre a competência corporativa e competência humana. 

A Competência Corporativa é um conjunto de ações e tecnologias essenciais de difícil imitação por parte dos concorrentes e necessárias para execução dos objetivos estratégicos.


A competência humana são conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos pelos diferentes níveis de gestão para atingir os objetivos específicos de cada função (comprometimento).



Uma pessoa competente tem conhecimento adquirido por experiências práticas e teorias, habilidades imprescindíveis ao seu cargo ou função, como: capacidade de síntese, visão sistêmica, raciocínio lógico e analítico e atitudes (comportamento). A ética nunca foi tão essencial nas relações profissionais quanto agora. As empresas esperam dos seus colaboradores respeito as suas normas e relacionamento cordial para com todos, favorecendo o clima organizacional.
Gerir pessoas é administrar complexidade. O ser humano é o ativo que exige maior atenção por parte das organizações, visto que são mutáveis e tem aspirações diversas, a interdependência do emocional e o físico.

O gestor de RH tem por obrigação analisar os cargos e suas respectivas funções para traçar o perfil adequado, norteando o recrutamento e seleção.


Alguns exemplos e adjetivos que diferem competência, habilidade e atitudes:

Competência






a) Noções técnicas


b) Experiência na área de atuação


c) Empreendedorismo


d) Técnicas de comunicação, vendas, informática, etc.


Habilidades
 


a) Liderar


b) Gerenciar conflito


c) Comunicação


d) Poder da oratória


e) Poder de síntese



Atitudes





a) empatia


b) bom- humor


c) criatividade


d) concentração


e) boa memória, etc.




O conhecimento proporcionado pelos funcionários, incentivado e valorizado pelas empresas constitui uma importante riqueza das organizações. 


Assim, as organizações deve investir em seus colaboradores através de programas de incentivos e com isso reter talentos, para que estes contribuam para o sucesso de suas empresas e constituam em uma vantagem competitiva frente aos concorrentes. O RH tem um papel importante no desenvolvimento de estratégias que permitam conquistar, reter e motivar seus talentos e principalmente desenvolvê-los.

Esse será o caminho a ser trilhado pelas organizações para manter-se atual, moderna e na vanguarda dos acontecimentos da nossa era.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Contribuição ao entendimento e mensuração do capital intelectual. 1999. Dissertação (Mestrado) – FEA,
Universidade de São Paulo, São Paulo.

2. ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas,
2000.

3. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.

4. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. Avaliação de ativos intangíveis.
São Paulo: Atlas, 2002.

5. STEWART, Thomas A. Capital Intelectual: a nossa vantagem competitiva das empresas. 11 ed. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.

6. DRUCKER, P. Post-capitalism society. New York: HarperCollins. Publishers, 1993.

7. STEWART, T. A. Intellectual capital. New York: Doubleday/ Currency, 1997.

8. PRAHALAD, C. K., HAMEL, G. A Competência Essencial das Organizações. Harvard Business Review.

9. CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano. São Paulo: Atlas, 1994.

10. DRUCKER, P. F. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1994.

11. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos nas organizações / Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 3ª Reim.


(Postado por Valéria Albuquerque - Real Consultoria e Serviços).