Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

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- Comprometimento Ético;

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"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ARTIGO: "Brasil Econômico -Aprendendo com os Mandarins do Comércio "

Brasil Econômico
Opinião

4 de janeiro de 2011

Aprendendo com os Mandarins do Comércio

Marcos Troyjo

Presidente da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP.

troyjo@post.harvard.edu

                A China vem se consolidando como principal parceiro comercial do Brasil. Durante décadas, esse papel coube aos EUA. Para além dos contratos em commodities, qual o mais importante negócio que os brasileiros levam da China? Talvez a resposta seja – uma lição.
              Há 30 anos, se alguém tivesse de colocar fichas no país que, ao limiar do terceiro milênio, teria um dos três maiores PIBs do mundo, a aposta seria: Brasil. Crescíamos em torno de 10% ao ano – o "milagre brasileiro”.
              A China vivia o terceiro ano sem Mao-Tsetung e o rescaldo da Revolução Cultural. Era um ator desimportante do comércio internacional. Brasil e China apresentavam, no entanto, uma semelhança fundamental: ausência de mecanismos internos de geração de poupança.
             O Brasil enfrentara esta situação com empréstimos internacionais. Foi apenas natural a poupança importada mediante contratos a juros flutuantes.
             Em 1979, há o segundo choque de petróleo; a China restabelece suas relações com os EUA. No ano seguinte, recebe status de nação mais favorecida em seu comércio com os EUA. O Brasil, a partir de 1981, passou a sofrer com as astronômicas taxas de juros internas norte-americanas. Mesmo assim, em 1984 o Brasil exportou para os EUA US$ 7 bilhões; a China, US$ 3,8 bilhões.
            Em 2010, o Brasil exportou para os EUA algo em torno de US$ 20 bilhões, enquanto a China ultrapassa US$ 350 bilhões em exportações para o mercado norte-americano.
           Tradicionalmente, há duas maneiras de remediar a falta de poupança interna: endividamento ou acumulação de saldos comerciais.
           O Brasil tem aproveitado ciclos de liquidez da economia mundial para endividar-se. A China opta por câmbio depreciado, baixa remuneração da mão-de-obra e acesso privilegiado ao mercado dos EUA.
          O medicamento dos anos 90 tinha no rótulo o nome "Consenso de Washington" – liberalização da conta-capital, acesso a ativos financeiros em busca de estabilidade cambial com moeda nacional forte e combinada com elevadas taxas internas de juros. Os que optaram por esta posologia cresceram em patamares insuficientes.
        Câmbio competitivo, economia voltada às exportações e atração de IEDs interessados em terceiros mercados levaram a China a crescimento anual de 10%. Implementado a fórceps, este é o "Consenso de Pequim".
         O Consenso de Washington foi feito às abertas – seduziu países que conheceram seus cânones. Já o Consenso de Pequim deu-se de forma reservada, decidida pelo PC chinês. Obedeceu a três tempos: (i) entendimento político, (ii) exportações como motor da economia e (iii) modelo concentrador de renda e poder nas mãos do Estado.
        O Brasil precisa evitar a tentação financeira de curto prazo, e perseverar na estratégia preferencial de ações de promoção comercial e multiplicar iniciativas de diplomacia empresarial.
       O modelo chinês não é plenamente aplicável a uma sociedade aberta e democrática como a brasileira. Mais há muito que podemos aprender com as lições dos mandarins do comércio

(Postado por Valéria Albuquerque - Real consultoria & Serviços)

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