Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.
"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



Fale com a Real Consultoria e Serviços:

Nome

E-mail *

Mensagem *

REAL - Pensando, refletindo, criando, crescendo, voando mais alto...

"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

Postagens mais visitadas

domingo, 13 de novembro de 2011

Artigo: "A volta do Estado-Nação" por Marcos Troyjo

A volta do Estado-Nação

Marcos Troyjo

Professor do IBMEC e pesquisador da Universidade Paris V-Sorbonne



O imbroglio envolvendo a Grécia, bem como as demais economias européias em crise por suas dívidas soberanas, está a ensinar-nos uma lição bem clara em termos de cenário global. Ao contrário do que se supunha, é o Estado-Nação, e não instituições multilaterais, acordos regionais ou filiações civilizacionais, que está dando as cartas no redesenho da política mundial contemporânea.

Afinal de contas, nestes nossos dias as pessoas ainda definem suas visões de mundo em grande medida pelas realidades nacionais em que se inserem. Do passaporte à seleção de futebol, são muitos os símbolos e instrumentos da expressão nacional. Daí o primeiro-ministro Papandreou ter repetidamente argumentado que ele gostaria de fazer “o que é melhor para a Grécia, e não para a União Européia ou a economia global”.

Recentemente, o Estado-Nação, como figura dominante das relações internacionais, passou por 3 questionamentos.

Muitos acreditaram que o “Fim da História” concebido por Francis Fukuyama levaria ao progressivo desaparecimento das soberanias nacionais em nome da ONU e outras instituições multilaterais. Outros, como Samuel Huntington, acreditavam que os estados nacionais eram menos importantes que as “civilizações” (islâmica, ocidental, etc.) na definição dos potenciais de cooperação e conflito. O aparente sucesso da União Européia nos anos 90 também fazia pensar que todo o mundo estava rumando para alguma forma de acordo regional, e daí tanta ênfase a temas como Mercosul, Nafta, Alca ASEAN, etc.

Todas as reuniões de bastidores do G-20 em Cannes, na semana passada, foram marcadas por uma espécie de "intercâmbio de recriminações", sobretudo dentre os membros da União Européia. Ou seja, um Estado-Nação criticando outro Estado-Nação. A propósito, EUA e Europa utilizaram a oportunidade para pedir que as economias emergentes, os BRICS em particular – e em especial a China – participassem mais ativamente do redesenho da arquitetura financeira internacional. Menor ênfase foi dada a atores como o FMI ou o Banco Mundial.

É bom ressaltar que o G-20 ou os BRICS são fóruns de consultas e coordenação, e não uma organização multilateral cujas decisões têm força compulsória. Assim, o problema com qualquer arranjo multinacional é que ele se contra em meio ao individualismo de cada país em velar por seus próprios interesses (daí acusações do tipo que os EUA estão exportando sua crise, ou que a moeda chinesa está demasiado subvalorizada, ou que o Brasil é protecionista demais, etc.) e as necessidades de cooperação para a solução problemas que muito superam em escala a capacidade individual de cada país.

Caso a comunidade internacional realmente deseje criar uma estrutura eficiente de governança econômica global, seria necessário fundir FMI, Banco Mundial, OMC e G-20 num novo e poderoso instrumento que reflita as realidades de poder e desafios do século 21. No entanto, ainda estamos a anos-luz de um mecanismo desse tipo. Durante muito tempo ainda, o Estadao-Nação será o ator preponderante dos fluxos mundiais de riqueza e poder.

(Postado por Valéria Albuquerque - Real Consultoria & Serviços)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por gentileza, faça comentários inerentes as postagens. Que sejam palavras com o objetivo de nos ajudar a melhorar nosso conteúdos, de forma que todos possam compreender e serem beneficiados pelas mesmas.

Atenciosamente,

Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial - Real Consultoria e Serviços.