Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 9 de novembro de 2021

PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO.



“As cinco dicas de ouro que vão te ajudar na sua admissão para uma vaga emprego”.

Por Valéria Albuquerque

   Olá!Entenda “o que”, “quando” e “como” fazer a diferença durante o Processo de Recrutamento e Seleção, para ser admitido em um emprego.

     Muitos colegas profissionais e amigos empresários, me confidenciam que durante o processo de recrutamento e seleção nas empresas em que trabalham ou que gerenciam, ocorrem diversos tipos de equívocos por parte dos candidatos, em relação ao comportamento e posturas que fariam a diferença na contratação dessas pessoas, a caso tivessem tido um pouco mais de interesse, preparo e cuidado na sua apresentação ao candidatar-se às vagas das mesmas. Em contra partida, ouço muitas reclamações de candidatos, que não sabem exatamente como se comportar ou o que dizerem durante esse processo. 

     Sempre gosto de me oferecer como exemplo nesses casos. Aprendi com o tempo, que é fundamental, você procurar obter o máximo de informações sobre a empresa e a função da qual deseja trabalhar na mesma. Durante o período em que cursei a faculdade, tive oportunidade de conhecer profissionais de diversas áreas, ramos e meios empresariais. Meus professores, pelo menos alguns deles, também eram profissionais que possuíam ou gerenciavam empresas próprias. E isso fazia com que tivessem excelentes experiências à compartilhar conosco; seus alunos. Eles sempre nos davam dicas preciosas sobre o mercado de trabalho, sua competitividade e como fazer a diferença para conquistar uma oportunidade de trabalho nesse meio. Então vou retribuir aqui, um pouco do que aprendi, quer seja com dicas que recebi, bem como com minha própria experiência como observadora e avaliadora durante esses processos de recrutamento e seleção de candidatos a uma vaga de emprego.

- AS CINCO DICAS DE OURO:

1ª – Preparação do Currículo:

       É fundamental, adaptar o conteúdo de seu currículo às necessidades específicas da vaga desejada, por exemplo:

      “Um profissional que se candidata a uma vaga de trabalho na área educacional, e que tenha em sua formação educacional (acadêmica) com formação superior, ensino médio ou ensino fundamental, deve observar quais são as características específicas desejadas pela empresa contratante à mesma. Não adianta você querer candidatar-se ao cargo/função de professor, se nem ao menos concluiu o ensino fundamental, concorda?! Pois bem, por mais básica que seja essa afirmação, ocorre muitas vezes, de haverem pessoas que não atentam para essa situação”.

    Outra questão é que, algumas pessoas se esquecem de destacarem suas qualificações, experiências e talentos específicos à função/cargo desejados para o preenchimento da vaga de emprego. Por exemplo: “Se a vaga é para auxiliar administrativo, na maioria das vezes é necessário ter boa caligrafia, senso de organização, conhecimentos de informática (básico), além de saber se relacionar bem com as pessoas (relações interpessoais), já que a função/cargo exige inevitavelmente o atendimento ao público interno, ou seja, seus próprios colegas de trabalho, chefes e superiores como a diretoria. Daí, se você tem essas características, isso já faz com que você se destaque dos demais candidatos, e destacar essas informações em seu currículo faz com que seu currículo seja escolhido já no primeiro momento do processo.

2ª – Postura Pessoal e Profissional:
     A Apresentação Pessoal e Profissional é fundamental no primeiro momento pessoalmente com o Recrutador da Vaga!O modo como você se apresenta pessoalmente (aparência – roupas/calçado; cabelo, unhas, sorriso (dentes) e maquiagem – no caso das mulheres) fará com que você causa uma ótima ou péssima primeira impressão aos olhos do recrutador. Além é claro, da apresentação profissional (seu currículo)!
  

 

3ª – Entrevista: 

      Por favor, não me entendam mal, mas uma pessoa que ao entrar para uma entrevista chega com a “cara emburrada”; com certeza: está com raiva, gases ou chupou limão antes de sair de casa!E ao contrário, uma que já chega com uma “cara de eu topo tudo”, do tipo mostrando “as canjicas” =dentes do molar ao ciso, sem nem ao menos cumprimentar o recrutador (a); também exagerou na “dose”! Lembrem-se do ditado popular que diz: “Nem tanto ao mar, tampouco a terra!” – Ter “equilíbrio” nas atitudes, gestos, ações, expressões, fazem parte da Postura Correta, além de oferecer uma excelente impressão de controle pessoal e domínio próprio.

           E, lembrando sempre de que a Entrevista consiste na sua oportunidade de expressar:

- Seu Comprometimento Profissional com a empresa na qual deseja trabalhar;

- Como sua Habilidade Profissional levou você a ter sucesso na sua profissão;

- Sua Fluência Verbal no modo de se expressar e a concordância no pensamento e construção de frases e ideias;

- Na sua Capacidade de Adaptação (Resiliência) às exigências e necessidades da sua profissão e, consequentemente na função/cargo em que deseja trabalhar nessa empresa;

- A Comunicação - como você se comunica com os colaboradores no seu ambiente de trabalho, com seus superiores/chefes de setores, diretoria e público externo (clientes);

- Sua Organização Pessoal – Ser uma pessoa organizada é fundamental para manter o controle das tarefas diárias que precisam ser executadas;

- Sua capacidade de Iniciativa e Liderança – Se você é uma pessoa ativa, que gosta de tomar a iniciativa no processo de realização das tarefas, se gosta de expressar suas opiniões e ideias, além de saber trabalhar com as demais pessoas, isso faz grande diferença no trabalho em equipe, no seu ambiente de trabalho;

- Seu Comprometimento Ético – Suas atitudes com os assuntos confidenciais do cargo/função no trabalho precisam de ética e com discrição;

- Sua Maturidade Emocional – Saber controlar suas emoções durante situações de estresse demonstram autocontrole e equilíbrio emocional;

- Sua Motivação - É extremamente importante para exercer as funções necessárias e as necessidades extras que surgirem no decorrer das mesmas, que se sintam motivado para as mesmas.
           
       Não esqueça de que você estará sendo avaliado (a) pelo recrutador durante a entrevista, mas que também passará por uma avaliação de seu perfil como pessoa e profissional. Serão feitas perguntas que avaliarão suas habilidades pessoais e profissionais, mas também seu modo de interagir consigo mesmo (autoavaliação) e nas relações interpessoais estando em grupo e sob estresse.
             
      Então, a Postura Correta, seria cumprimentar o Recrutador/Entrevistador (no primeiro momento) e em seguida aguardar pelas perguntas do mesmo a você!

4ª – Avaliação: 

      Em geral a avaliação é feita em duas ou três etapas, durante o processo de recrutamento e seleção. Além da mesma durante a entrevista, em que o/a recrutador/a estará observando, analisando seu comportamento, expressão corporal, fala, e principalmente suas respostas e lançando notas sobre todos esses itens avaliadores que já mencionei acima:


1ª) (Entrevista), acontecerá uma avaliação direta;

2ª)  Escrita (Teste/Prova) dependendo da função/cargo, será aplicado um teste ou prova com a finalidade de avaliar: 

- Redação - a capacidade de construir uma frase ou texto, usando pensamento e associação de ideias.

- Problemas Matemáticos - o raciocínio numérico;

3ª) Dinâmica em Grupo (Trabalho em Equipe/Desempenho Pessoal).

- Trabalho em Equipe: Envolve a interação e cooperação entre as pessoas e à manutenção da comunicação eficiente na busca de coesão e do entendimento dos papéis de cada um nas equipes, ou parcerias durante a aplicação das tarefas na mesma.

        Formando assim um Conjunto Avaliadorpara que seja feito o parecer final, após a análise dos formulários avaliadores copilados pela Comissão Técnica e Avaliadora do Setor de Recursos Humanos da empresa, e em seguida a Admissão/Contratação final do candidato (a) para o preenchimento da vaga, para um cargo/função específico.

5ª – Admissão/Contratação:


      Depois de percorrer as etapas iniciais do processo de recrutamento e seleção, finalmente é chegado o precioso momento da admissão/contratação do candidato (a) pela empresa contratante.   Nessa etapa é fundamental esclarecer todas as dúvidas, quanto ao valor exato do salário, dos descontos legais, dos benefícios oferecidos pela empresa, horário, promoções, projetos de treinamento e desenvolvimento propostos pela empresa para a função/cargo contratado. Nesse momento tão especial e desejado por milhões de pessoas, é preciso se conscientizar da seguinte questão: Deixe que a empresa faça a parte dela, mas não se esqueça de fazer a sua parte também, procurando sempre, crescer pessoalmente e profissionalmente na função para qual foi contratado (a)!A manutenção do seu emprego depende muito mais de você do que de seu empregador, afinal a concorrência é cada vez maior nos dias de hoje!
    
      Um forte abraço a todos e muito sucesso!

(Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial - Real Consultoria e Serviços).

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EMPRESARIAL NAS EMPRESAS.


 

 Por Valéria Albuquerque.

    Você já ouviu falar nesse tipo de profissional?Sabe qual o papel que ele desempenha dentro de uma empresa? Pois fique sabendo, que ele tem um papel fundamental no desenvolvimento das boas relações interpessoais entre o empregador e seus funcionários, podendo contribuir ainda, para a melhoria das relações comerciais das empresas, com seus clientes também!

    A seguir, iremos explicar e descrever o tipo de currículo que possui um Pedagogo Empresarial, suas capacitações, carga horária do curso de especialização Lato Sensu (pós-graduação) e demais observações sobre essa função e a importância desse profissional e suas atribuições para o bom desenvolvimento tanto das empresas, bem como de seus funcionários.

Curso: Pedagogia Empresarial

Carga Horária: 360 horas.

Duração mínima: 14 meses.

Objetivo do Curso: Formar e qualificar profissionais na área da Pedagogia Empresarial que sejam empreendedores, criativos e que levem o sucesso às suas empresas.
Objetivos específicos:

- Trabalhar a teoria como base fundamental de qualquer estudo científico;
- Possibilitar a revisão dos conhecimentos na área de gestão e recursos humanos;

- Desenvolver competências e habilidades para lidar com os diversos setores da empresa (escolas, hospitais e demais tipos de empresas);

- Detectar e propiciar situações para eliminar o estresse entre os funcionários da empresa.

- Mercado de Trabalho: Mercado Empresarial.

- Público-alvo: O curso destina-se a Pedagogos, Psicopedagogos, Professores, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais e demais profissionais graduados na área de Educação e saúde, envolvidos ou não com o processo de construção do conhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional.
  A Pedagogia na Empresa caracteriza-se como uma das possibilidades de formação/atuação do Pedagogo. Está ligado à necessidade de formação e/ou preparação dos Recursos Humanos nas empresas.

    Essa necessidade surgiu a partir de uma demanda, tanto interna como que externa, por um melhor desempenho e formação profissional, cuja mesma até recebe benefícios governamentais para a sua operacionalização. Baseada na Lei nº 6.297/75.
 
  Segundo Ferreira (1985), o pedagogo a partir desse momento, ganha mais o espaço nas empresas, enquanto como alguém que atua na área de Desenvolvimento de Recursos Humanos, especificamente em treinamento de pessoal, sendo responsável pela preparação e formação de mão de obra para o atendimento das especificidades da Organização. Assim:

    Um dos propósitos da Pedagogia Empresarial é a de qualificar todo o pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional, gerencial, elevando a qualidade e produtividade organizacionais. (FERREIRA, 1985: 74)


    O Pedagogo que atua na empresa precisa ter sensibilidade suficiente, para perceber quais estratégias ele poderá usar e em quais circunstâncias, para que não se desperdice tempo demais aplicando numerosos métodos e, com isso, percam-se de vista os propósitos tanto da formação quanto da própria empresa. Deve planejar antecipadamente, um programa de formação/treinamento, assim como uma seleção de métodos que respeitem o princípio do desenvolvimento das competências técnicas, bem como do relacionamento social.
     Quando se fala de sensibilidade, entende-se atenção ao aprimoramento das suas ações de treinamento e desenvolvimento organizacionais.  Milioni (1989) observa:

- Buscar superar a rotina, tentando administrá-la para que isso não atrapalhe a proposição das ações e estratégias a serem implementadas;
- Ter uma visão prospectiva da organização (empresa), dos produtos e serviços que a mesma oferece aos clientes tanto internos como externos, de modo que se antecipe numa escolha prévia de que segmentos serão alvos da ação de trabalho pelo pedagogo;

- Propor respostas e contribuições para a solução dos problemas e/ou necessidades detectadas a pós-avaliação;

- Perceber e estabelecer quais são as prioridades da organização;

- Adotar medidas que visem as melhorias da imagem organizacional;

- Buscar promover ações que venham a estimular o comprometimento de todos que fazem parte da organização, em seu projeto de desenvolvimento e reestruturação.
    Sendo assim, entendendo-se que os aspectos centrais dos novos métodos didáticos são: o de pensar e de atuar, visando o desenvolvimento da capacidade de solucionar tarefas complexas, com uma maior independência e responsabilidade, separando-as em fases, que compreendem: planejar, executar e controlar cooperativamente todo o processo utiliza-se algumas técnicas didáticas para melhor atender a essas demandas de formação, onde as empresas cada vez mais necessitam do cuidado do pedagogo empresarial para selecioná-las e adequá-las aos objetivos de cada organização. Dentre essas técnicas podemos citar:
 

    - O discurso/conferência – método didático comumente utilizado, no âmbito do aperfeiçoamento profissional nas empresas. É caracterizado pela participação de cada aluno, onde seu papel é o de escutar atentamente, pensar analiticamente sobre as propostas abordadas pelo palestrante (interlocutor), sempre anotando cada menção feita pelo mesmo.


O diálogo – esse método, também apresenta a figura do professor/instrutor, cujo papel é o de abordar conteúdos previamente definidos pelo mesmo, observando neste diálogo entre o mesmo e seus alunos, os conhecimentos, as técnicas, as habilidades e atitudes dos alunos diante das questões discutidas no evento.


- A utilização de recursos audiovisuais – esses métodos permitem ativar vários dos sentidos de cada participante ao mesmo tempo. Melhora o grau de retenção dos conteúdos por parte do público presente ao mesmo. Esse recurso, deve ser muito bem utilizado, pelo palestrante, e há de se ter o cuidado com a formatação dos textos a serem exibidos, da boa visualização das imagens, bem como a melhor estratégia, que a a utilização da ferramenta: POWERPOINT (slides).

    Enquanto articulador de propósitos organizacionais e individuais, o Pedagogo Empresarial pode ser considerado um Líder que interage com outros líderes dentro da dinâmica da empresa. Atuando, nos diversos temas que compõem o cotidiano dele, procurando elementos que ajudem na ressignificação das práticas e, consequentemente, para um desempenho mais efetivo de suas funções. Reforçando sua formação filosófica, humanística e técnica, a fim de desenvolver a capacidade de atuação com os recursos humanos da empresa.



REFERÊNCIAS:

SIMONSEN, FACULDADES INTEGRADAS. Especificidades do Curso de Pós-graduação (Lato Sensu): Pedagogia Empresarial. Grade curricular 2009. Rio de Janeiro/. Site: http://www.simonsen.br
MILIONI, B. Marketing do treinamento. São Paulo: Nobel, 1989.

ESCOTTO, AMÉLIA DO AMARAL RIBEIRO. Pedagogia Empresarial – atuação do pedagogo na empresa. Rio de Janeiro: Wak, 6ª edição. 2010.

ESCOTTO, AMÉLIA DO AMARAL RIBEIRO. Temas atuais em Pedagogia Empresarial – aprender para ser competitivo. Rio de Janeiro: Wak, 3ª edição. 2010.

ALMEIDA, M. G. Pedagogia Empresarial: saberes, práticas e referências, Rio de Janeiro: Brasport, 2006.

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Editora Compacta, 1992.
Obs: Estaremos dando continuidade ao assunto referido nesta postagem futuramente.




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(Postado por Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial - Real Consultoria e Serviços).

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O CAPITAL INTELECTUAL NAS ORGANIZAÇÕES

Apresentarei a seguir, alguns conceitos, características e considerações sobre a importância do capital intelectual e seus benefícios para as organizações na era do conhecimento.

CONCEITOS SOBRE CAPITAL INTELECTUAL

A origem do Capital Intelectual surgiu com a Sociedade do Conhecimento, caracterizadas por uma série de mudanças e transformações. 

O conceito de Capital Intelectual tem sido um assunto intensamente estudado e debatido atualmente. Todavia, o uso da palavra Capital Intelectual é muito recente em termos de publicação.

Crawford (1994) norteia que numa economia do conhecimento, os recursos humanos e não o capital físico e financeiro constitui as vantagens competitivas das organizações, e a gerência deve maximizar a preparação de trabalhadores altamente especializados.

Chiavenato (2004) Capital intelectual é a soma de tudo o que você sabe. Em termos organizacionais, o maior patrimônio de uma organização é algo que entra e sai pelas suas portas todos os dias, ou seja, são os conhecimentos que as pessoas trazem em suas mentes – quer seja sobre produtos, serviços, clientes, processos, técnicas, etc.

Segundo Antunes (2000, p. 81) sabe-se que o primeiro assunto publicado utilizando o conceito de Capital Intelectual foi em 1994 por Thomas Stewart. No entanto, definir ou explicar o capital intelectual tem sido alvo de diversos pensadores.

Para Stewart (1998, p.13), Capital intelectual é a soma dos conhecimentos de todos em uma empresa o que lhe proporciona vantagem competitiva. Ao contrário dos ativos, com os quais empresários e contadores estão familiarizados – propriedade, fábrica, equipamentos, dinheiro – constituem a matéria intelectual: conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência, que pode ser utilizada para gerar riqueza.

Peter Drucker (1996), em seus trabalhos científicos analisou o poder da informação como originária de ações de sucesso, essenciais a criação e permanência das organizações no mercado. Quanto mais cedo obtivermos informações antecipadas, maiores serão as chances de criar, planejar, controlar, solucionar ou oportunizar o momento.

Edvinsson e Malone (1998) (apud e Antunes - 2000 p 78) definem Capital Intelectual a parte invisível da empresa onde se encontram o capital humano (conhecimento, inovação e habilidade dos empregados mais os valores, a cultura e a filosofia da empresa) e o capital estrutural.

Segundo Brooking (1996 apud ANTUNES, 2000, p. 73), capital intelectual pode ser definido como “uma combinação de ativos intangíveis, frutos das mudanças nas áreas da tecnologia da informação, mídia e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e que capacitam seu funcionamento”. Em outras palavras, Brooking diz que capital intelectual equivale à capacidade, conhecimento, habilidade, experiência própria de cada indivíduo, que são empregadas na organização.
 
CAPITAL INTELECTUAL: MAIS MENTE MENOS MÚSCULOS

Novas e importantes percepções emergem quando as empresas passam a ser vistas também sob a ótica do conhecimento. No antigo modo de se conceberem as empresas como um agregado de recursos para gerar produtos e serviços, as pessoas eram consideradas fatores permutáveis na equação da produção e o conhecimento era tido apenas como uma condição desejável.

Hoje, as inovações tecnológicas, cada vez mais acessíveis a todos os setores econômicos, reduziram a distância diferenciadora entre as empresas, que passaram a ter possibilidade de acesso a novidades e evoluções surgidas em qualquer parte do mundo.

O diferencial entre as empresas não são mais as máquinas utilizadas no processo produtivo, mas sim o somatório do conhecimento coletivo gerado e adquirido, as habilidades criativas e inventivas, os valores, atitudes e motivação das pessoas que as integram e o grau de satisfação dos clientes. São os chamados ativos intangíveis, os conhecimentos tácitos ou explícitos que geram valor econômico para a empresa e cuja origem está diretamente relacionada aos agentes criativos da empresa.


O capital intelectual engloba conhecimentos adquiridos e acumulados de uma organização, ou seja, os conhecimentos acumulados de uma empresa inerentes a pessoas, projetos, patentes, sistemas, metodologias e a interatividade do ativo humano para com a missão da empresa.


O capital intelectual é intangível. É o conhecimento da força de trabalho é o treinamento e a intuição de uma equipe que descobre algo que poderá servir de alavancagem para impulsionar a empresa para o sucesso agregando valores aos produtos mediante a inteligência humana e o capital monetário.Ou seja, capital intelectual pode ser descrito como a capacidade mental coletiva que compõe o goodwill.

O capital intelectual tem se tornado o principal recurso para o contínuo desenvolvimento das organizações. Em função das mudanças tecnológicas, econômicas, políticas e sociais, a sociedade tem buscado novos conhecimentos e novos valores que estão fazendo parte dessa nova fase global. A sociedade está percebendo, através das mudanças, que para sobreviver no mercado competitivo é preciso participar ativamente de todo processo evolutivo, buscando estar devidamente qualificado e proporcionar melhores resultados a essa nova estrutura organizacional que tem privilegiado o capital intelectual.
Diante do mundo globalizado, vivenciado nas últimas décadas através das grandes mudanças socioeconômicas, políticas, culturais e tecnológicas visualiza-se a passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento.

Na era do conhecimento, as organizações precisam gerir seu capital intelectual de forma mais sistêmica. Precisam elaborar diretrizes, estratégias, plano de ação que leve o seu capital humano, o indivíduo detentor de conhecimento, a organizações focalizadas em conhecimentos.

A complexidade do ambiente empresarial atual exige a capacitação de instrumentos de intervenção cada vez mais sofisticados e inovadores. O capital Intelectual surge como uma forte alternativa para todas as organizações, independentemente de tamanho, atividade ou nacionalidade. Todavia, essas mudanças provocadas pelo capital intelectual, se por um lado, pode gerar frustração aos profissionais da contabilidade, devido ao desafio em mensurá-lo, e por tudo que foi aprendido e repassado às inúmeras gerações, por outro, é uma oportunidade singular para fortalecer ainda mais a relevância do homem na sociedade.
             
Ouve-se falar de competência como diferenciação e consequente vantagem competitiva para a organização. Surgem-se, a diferença entre a competência corporativa e competência humana.  

A Competência Corporativa é um conjunto de ações e tecnologias essenciais de difícil imitação por parte dos concorrentes e necessárias para execução dos objetivos estratégicos.
A competência humana são conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos pelos diferentes níveis de gestão para atingir os objetivos específicos de cada função (comprometimento).
Uma pessoa competente tem conhecimento adquirido por experiências práticas e teorias, habilidades imprescindíveis ao seu cargo ou função, como: capacidade de síntese, visão sistêmica, raciocínio lógico e analítico e atitudes (comportamento). A ética nunca foi tão essencial nas relações profissionais quanto agora. As empresas esperam dos seus colaboradores respeito as suas normas e relacionamento cordial para com todos, favorecendo o clima organizacional.

Gerir pessoas é administrar complexidade. O ser humano é o ativo que exige maior atenção por parte das organizações, visto que são mutáveis e tem aspirações diversas, a interdependência do emocional e o físico.

O gestor de RH tem por obrigação analisar os cargos e suas respectivas funções para traçar o perfil adequado, norteando o recrutamento e seleção.

Alguns exemplos e adjetivos que diferem competência, habilidade e atitudes: 

Competência

a) Noções técnicas
b) Experiência na área de atuação
c) Empreendedorismo 
d) Técnicas de comunicação, vendas, informática, etc.




Habilidades

a) Liderar
b) Gerenciar conflito
c) Comunicação
d) Poder da oratória
e) Poder de síntese
Atitudes
a) empatia
b) bom- humor
c) criatividade
d) concentração
e) boa memória, etc.



O conhecimento proporcionado pelos funcionários, incentivado e valorizado pelas empresas constitui uma importante riqueza das organizações.

Assim, as organizações deve investir em seus colaboradores através de programas de incentivos e com isso reter talentos, para que estes contribuam para o sucesso de suas empresas e constituam em uma vantagem competitiva frente aos concorrentes. O RH tem um papel importante no desenvolvimento de estratégias que permitam conquistar, reter e motivar seus talentos e principalmente desenvolvê-los.


Esse será o caminho a ser trilhado pelas organizações para manter-se atual, moderna e na vanguarda dos acontecimentos da nossa era.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Contribuição ao entendimento e mensuração do capital intelectual. 1999. Dissertação (Mestrado) – FEA, Universidade de São Paulo, São Paulo.

ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas,2000.


MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.



SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz. Avaliação de ativos intangíveis. São Paulo: Atlas, 2002.

STEWART, Thomas A. Capital Intelectual: a nossa vantagem competitiva das empresas. 11 ed. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.

DRUCKER, P. Post-capitalism society. New York: HarperCollins. Publishers, 1993.

STEWART, T. A. Intellectual capital. New York: Doubleday/ Currency, 1997.
PRAHALAD, C. K., HAMEL, G. A Competência Essencial das Organizações. Harvard Business Review.
CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano. São Paulo: Atlas, 1994.
DRUCKER, P. F. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos nas organizações / Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 3ª Reim.

(Postado por Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial - Real Consultoria e Serviços).