Mapa mental, ou mapa da mente é um tipo de diagrama,
sistematizado pelo psicólogo inglês Tony
Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de
capital intelectual; para a compreensão e entendimento da pessoa.
É um método eficaz, melhorando a
memória e a compreensão através da representação visual de informações. Os mapas
mentais podem ser usados na hora de expressar suas ideias, de uma maneira
mais simples, rápida e direta.
Sintetizando: o mapa
mental é uma ferramenta visual, que utiliza linguagem verbal e não verbal,
como setas, desenhos e cores, que objetiva topicalizar os pontos mais
importantes de um determinado conteúdo e fazer as associações necessárias entre
datas, acontecimentos, conceitos etc.
O que é um mapa mental e para que
serve?
Bom, o mapa mental é uma das
várias técnicas de estudo existentes. Ele foi criado na década de 1960 por um
consultor inglês chamado Tony Buzan. ... O objetivo de um mapa mental é
organizar as informações visualmente para facilitar a associação das
informações
O que é um mapa mental e como
fazer?
Mapa mental é um diagrama que permite que
você organize ideias de forma simples e lógica, representando-as visualmente,
facilitando o processo de memorização. Ele começa com um tema central, que
evolui através de linhas ou “ramos” relacionando os subtópicos do tema
Quais os tipos de mapa mental? Vejamos abaixo cada um deles:
- Mapa Mental Resumo. O Mapa Mental
Resumo é normalmente o mais utilizado pelas pessoas que não têm muito tempo
para fazer mapas mais elaborados ou desconhecem as regras de criação dos
mapas mentais; Mapa Mental Tradicional; Mapa Mental Mnemônico.
Como usar os mapas mentais?
Um mapa mental deve ser claro,
objetivo e, por isso mesmo, deve se guiar por alguns parâmetros de organização,
como os elencados abaixo:
- Use apenas uma palavra-chave
por linha;
- Escreva todas as palavras em
letra de forma;
- Escreva as palavras-chave em
letras de forma sobre as linhas;
4.
Como utilizar mapas mentais de forma
eficiente
“Os mapas
mentais são métodos criativos para estimular o raciocínio e possibilitam o uso
ampliado do potencial do nosso cérebro. A utilização de mapas mentais no estudo
para concursos públicos traz inúmeras vantagens ao estudante e o aproxima de
sua aprovação. ”
Os
mapas mentais são uma ferramenta utilizada em todo o mundo. Propostos por Tony Buzan, um psicólogo e escritor
inglês, apresentam-se como uma excelente técnica de estudos para concursos
públicos e aprendizagem em geral.
Como
o próprio nome diz, mapas mentais são “mapas da mente”. Assim, têm como
pretensão representar as informações da maneira como elas estão organizadas em
nossas cabeças. Poderíamos dizer, portanto, que a ciência a qual se dedica ao
aprimoramento da técnica de elaboração e utilização de mapas mentais é chamada
de “cartografia do pensamento”.
Quando
falamos em mapas, muitos se assustam, pois acreditam não possuir conhecimentos
e habilidades suficientes para trabalhar com esse tipo de material ou técnica.
No entanto, é importante ressaltar que tanto a elaboração como a utilização de
mapas mentais é algo que pode ser aprendido e que será desenvolvido, como
habilidade, quanto mais o estudante fizer uso dessa prática.
O cérebro
é o órgão mais complexo do corpo humano. Segundo a ciência, ele começou a
evoluir há mais de 500 milhões de anos. Apesar disso, há apenas 500 anos
sabemos que ele está localizado na cabeça, e não no coração – por um grande
período da História, este foi considerado o órgão centralizador da cognição e
até das emoções.
São cinco as principais funções cerebrais e
elas são, por elas mesmas, suficientemente explicativas:
– Recepção;
– Armazenamento;
– Análise;
– Controle;
– Expressão.
Os
mapas mentais se relacionam com as funções cerebrais quando sintetizam as
informações (processo de construção do mapa mental) e quando servem de fonte
para a expansão das informações (consulta ao mapa mental).
Em
seu livro “Mapas Mentais”, Anthony Peter Buzan apresenta o
conceito de pensamento radiante, fundamental para a compreensão das
estruturas de um mapa mental. De acordo com a metodologia proposta por Buzan,
os mapas mentais foram criados para melhorar e intensificar o processo do
pensamento radiante.
No
processo de estudo para concursos públicos, os mapas mentais apresentam
diversas vantagens, que podem ser agrupadas em três grandes grupos:
- Vantagens
que dizem respeito à organização do estudo;
- Vantagens
relacionadas ao pensamento/raciocínio;
- Vantagens
associadas às emoções.
No que diz respeito à organização do estudo, os
mapas mentais:
- Otimizam
a utilização do tempo;
- Reduzem
o volume de papel/anotações;
- Favorecem
a produtividade do indivíduo;
- São
excelentes instrumentos de revisão do conteúdo.
No que diz respeito ao pensamento/raciocínio:
- Organizam
a assimilação de informações;
- Sistematizam
e estruturam as ideias;
- Proporcionam
visão sistêmica do conteúdo/criam conexões;
- Oferecem
objetividade, descartando o que não é essencial;
- Desenvolvem
as habilidades de síntese e de análise do estudante;
- Favorecem
a criatividade/o brainstorming.
E, finalmente, mas não menos importante, no que diz
respeito às emoções:
- Eliminam
o estresse pelo excesso de informações;
- São
visuais, atraentes e, consequentemente, interessantes (diminuem a
monotonia do estudo);
- Mantêm
a pessoa no controle do processo criativo, relacionando-se de forma ativa
com o objeto de conhecimento;
- Proporcionam
segurança, tranquilidade, autoestima, autoconfiança e senso de capacidade.
Importante
salientar que mapas mentais não são resumos, não são esquemas, não são
infográficos, entre outros modelos de organização de informações já conhecidos. Eles possuem uma estrutura
própria a qual deve ser compreendida e respeitada para que possam oferecer os
benefícios listados acima.
Na elaboração de um mapa mental, devem ser seguidos
alguns critérios, a saber:
- Uma
ideia principal ao centro;
- Outras
ideias irradiam a partir do centro (ramificações);
- Escrita
sucinta e/ou desenhos;
- Conexões
(setas, linhas, chaves);
- Escala
de cores;
- Diferentes
níveis de informação;
- Palavras-chave
em vez de frases.
Para garantir o destaque necessário às informações
importantes, use sempre:
- Uma
imagem central – para estabelecer um foco;
- Imagens
– para coordenar os dois lados do cérebro;
- Três
ou mais cores por imagem central – para estimular a memória e a
criatividade;
- Perspectiva
nas imagens e nas palavras – para fazer com que os elementos se
sobressaiam;
- Uma
mistura dos sentidos: visão, audição, olfato, tato, paladar, percepção
espacial – para tornar o dado real e mais fácil de memorizar;
- Variações
no tamanho das letras, das linhas e das imagens – para distinguir diversos
níveis de importância;
- Espaço
organizado – para manter as linhas ordenadas e atrativas e para permitir
acréscimos;
- Espaçamento
adequado – em torno de cada palavra ou imagem.
As associações são fundamentais na apresentação das
informações e das ideias. Para garanti-las, devem ser inseridos os seguintes
elementos em um mapa mental:
- Setas
– para guiar o olho quando você quiser fazer conexões;
- Cores
– para melhorar a memória, intensificar a criatividade e resgatar mais
lembranças;
- Códigos
– como asteriscos, cruzes, triângulos e sublinhados, que podem funcionar
como atalhos, criando associações por todo o mapa mental.
Um mapa mental deve ser claro, objetivo e, por isso
mesmo, deve se guiar por alguns parâmetros de organização, como os elencados
abaixo:
- Use
apenas uma palavra-chave por linha;
- Escreva
todas as palavras em letra de forma;
- Escreva
as palavras-chave em letras de forma sobre as linhas;
- Faça
com que a linha tenha o mesmo comprimento da palavra;
- Faça
com que as ramificações maiores se liguem à imagem central;
- Conecte
linhas a outras linhas;
- Faça
as linhas centrais mais grossas que as outras;
- Desenhe
imagens com clareza;
- Mantenha
o papel horizontalmente posicionado à sua frente;
- Mantenha
as letras retas.
Quanto aos desenhos inseridos em um mapa mental:
- Use
hierarquia: fazer distinções entre níveis de importância ajudará o cérebro
a se lembrar dos fatos essenciais;
- Empregue
uma ordem numérica: ordenar as ideias o auxiliará a priorizar as ações.
Não há proibição em se valer de materiais criados
por terceiros, mas os mapas mentais estabelecem uma relação singular com o
indivíduo que os criou, justamente pela singularidade do pensamento humano.
Assim, eles podem e devem conter traços de seus criadores, ou seja, é permitido
desenvolver um estilo pessoal e imprimi-lo em seus materiais. Vai ser mais
fácil lembrar e estabelecer relações usando uma lógica e elementos que você
mesmo tenha criado.
Há pessoas que criam MAPAS MENTAIS que, na
verdade, não são MAPAS MENTAIS.
Portanto,
muitas vezes, definir o que não são mapas mentais pode ser bastante
elucidativo.
O que não fazer:
- Usar
frases em vez de palavras;
- Preocupar-se
demais com o fato de criar um mapa “bagunçado”.
Os
mapas mentais podem ser desenvolvidos com a escrita manual ou por meio de softwares. Na Internet estão disponíveis programas pagos e até gratuitos
que facilitam a construção desses materiais.
Esses
softwares podem, ainda, ser online ou offline, com possibilidade de sincronização em vários
dispositivos, de armazenamento em nuvem (cloud
computing), de exportação em PDF,
JPG e outros formatos de arquivo e
até mesmo impressão.
A
escolha do estudante a respeito de utilizar ou não as ferramentas tecnológicas
disponíveis no mercado para a elaboração de mapas mentais estão diretamente relacionadas
com a afinidade que estes possuem com tais ferramentas, lembrando sempre que
elas não são imprescindíveis.
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