Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.
"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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REAL - Pensando, refletindo, criando, crescendo, voando mais alto...

"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

Postagens mais visitadas

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Tribos Tecnopolíticas" - Por Marcos Troyjo

Brasil Econômico
Opinião & Análise
Edição de 26.4.2011
Tribos Tecnopolíticas
Marcos Troyjo
Professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris Descartes - Sorbonne
Os fluxos de poder transfiguraram-se. O ideal romântico de revolução não faz mais parte das aspirações. O debate político não é o dos grandes sistemas. Por décadas, uma dicotomia superficial antagonizou, como macrosoluções pré-moldadas, o liberalismo “terra de ninguém” a um socialismo sufocante. No meio disso, o capitalismo cartorial.
Ao contrário do que se poderia imaginar como efeito das redes sociais, as agendas propositivas e críticas estão mais locais. Sabe-se o que quer e como fazer no seu bairro, cidade. Menos, porém, numa unidade federativa ou país. Muito menos no mundo. Vivemos a emergência de tribos tecnopolíticas.
Além desse caráter de proximidade "epidérmica", há a questão da política como espaço de defesa da voz de afinidades. Decréscimo dos discursos programáticos. Fabricação de candidatos a partir do marketing tecnológico e viral de empatia. As redes sociais, dado seu caráter instantâneo e superficial, ajudam nessa "efemeridade".
Daí em eleições aos mais variados níveis testemunharmos o êxito de candidatos dos taxistas, surfistas ou de grandes torcidas de futebol. São essas afinidades que turbinam "amigos" no Facebook ou "seguidores" no Twitter.
Especialistas estão ganhando de generalistas. No mundo do conhecimento e do trabalho, isso se manifesta na verticalização do saber e em aumento de produtividade. Mas no nível pessoal isto delineia pessoas cada vez mais unidimensionais. Hesitantes em ultrapassar as fronteiras do mundo do trabalho e promover uma socialidade "além-função".
As novas tecnologias aproximam. Isto se faz para o bem e para o mal. A proximidade desvenda identidades, mas também realça diferenças, sobretudo culturais. Combustível para os conflitos contemporâneos conforme a – ainda atual – formulação de Samuel Huntington sobre o “Choque entre Civilizações”.
As fronteiras tornaram-se mais porosas. O Estado-Nação, que sustenta sua existência na dualidade interno-externo, vê-se desorientado com sua vulnerabilidade física, macroeconômica e cultural. Suas delimitações são vazadas tecnológica, financeira e informacionalmente, o que produz novas sínteses – por vezes enriquecedoras, por vezes fragmentárias. Geram bandeiras de tradicões e especificidades – o que, se empunhadas com o valor maior da tolerância, deve ser bem-vindo num mundo que se quer plural. 
 
As tribos, porém, como bem conceitualiza o grande sociólogo Michel Maffesoli, vão oferecer um totem, um religar (a bem dizer, uma religião), além do mundo imediato do fazer. Daí o culto do corpo, as grandes aglomerações em torno de megaeventos musicais e esportivos. O interesse, ou cimento social, das tribos se potencializam com as Tecnologias da Informação. Seus rituais e "agendas" se disseminam ampla e velozmente. E nesse contexto pode-se pertencer a várias tribos, o que sublima os efeitos da especialidade e faz surgir uma “transtribalização”.
Há uma clara prevalência do local e do imediato na vida política. Contudo, se reconhecermos a falência dos postulados totalizantes, há espaço para uma nova edificação de objetivos estratégicos. As pessoas querem moldar um futuro melhor. Ainda que seja por uma nova política.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN - Palestra: "O Profissional da Educação à Distância".

III Encontro de Pedagogia Simonsen

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “O profissional da Educação à Distância”.

Palestrante: Prof.ª Sandra Dias.

Horário: 19h35min.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.

*      Resumo das anotações:



- A Docência na Educação à Distância, se tornou uma nova atuação profissional do Educador, e necessita um novo Perfil de Profissional.

- Todo tipo de material é prontamente publicado na internet.

- Há necessidade de uma Formação Continuada, em todas as Áreas de nosso conhecimento.

- O Capital Intelectual, faz toda a diferença em uma Organização.

- A Educação à Distância é uma Modalidade Educacional com distância apenas física entre o Professor e o aluno. E esse distanciamento temporal, é rompido pela ferramenta “internet”.

- A Educação à Distância, caracteriza-se por sua “flexibilidade”.

- O aluno da Educação à Distância, precisa ter uma autonomia de estudo muito grande.

- Para se desenvolver a Educação à Distância é necessário ter um “Trabalho em Equipe – Multidisciplinar”, com um Planejamento de pelo menos um ano de antecedência.

- É uma tarefa complexa, a montagem de uma Obra de Educação à Distância.

- E por causa de sua “interatividade”, debate, etc. Constrói um conhecimento muito rico.

- As “Plataformas” que abrigam as Redes Sociais, como: Facebook, Orkut, Twitter, LinkedIn, Skype entre outras, transformam o conhecimento dos alunos, agregando novos valores de conhecimento imediato, além do aspecto da informação.

- A geração que sabe lidar, com a conectividade adquirida através da internet, tem uma Competência Tecnológica, torna-se mais exigente com a Didática do Professor.

- A regulamentação da Educação à Distância, veio através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, e está referida na mesma. E o Decreto de número 2522 (2005), regulamentou a Educação à Distância.

- Com o advento da internet Web 2.0, a Educação à Distância, ganhou mais destaque com essa ferramenta de interação.

- As Plataformas na Educação à Distância, são “ambientes”, onde “espaços’, servem para disponibilizar todas as possibilidades de interação e de aprendizado por parte de alunos e também professores.

- O Perfil do Professor da Educação à Distância:

ü  Domínio da Tecnologia em especial da TIC (Tecnologia da Informação e do Conhecimento);

ü  Precisa ser um pesquisador;

ü  Boa comunicação;

ü  Ter disponibilidade.

- Somos “Arquitetos” da Construção do Conhecimento dos nossos alunos.

- É preciso ter disponibilidade = disciplina, além de compromisso.

- A vídeo conferência, os chats, os fóruns e os e-mails, além do Skype entre outros, são ferramentas que permitem uma maior interação entre professor e aluno.

-- O Educador precisa ter algumas competências para desenvolver melhor suas atividades como: ser um bom usuário de internet, escrever de forma clara, objetiva e com poder de síntese. Elas são fundamentais na Educação à Distância.

- Além de um Gerenciador de Pesquisas, um Estimulador de Buscas é também um Coordenador de Resultados.

- A maior competência desse Educador, deve ser a Capacidade de Comunicação Autêntica, o bom senso, e saber selecionar as mais rápidas e importantes comparações para expor nas suas pesquisas. Com isso, conquistar uma interação bem sucedida e aumentar a aprendizagem dos alunos.

  Seguem as fotos do Prof. ª Sandra ministrando sua Palestra:




III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN - Palestra: "Inclusão e Integração Social".


III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “Inclusão e Integração Social”.

Palestrante: Prof.ª Camélia Mendes.

Horário: 18h30min.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.

*      Resumo das anotações:


- Definição de: Integrados, íntegros e semelhantes.

- O maior produtor da integração e inclusão somos nós mesmos.

- Nossas concepções sobre o que achamos ser o “normal”.

- todos os dias, nós classificamos as pessoas de diversas formas, das mais variadas denominações.

- A Inclusão e Integração Social começam por nós mesmos!

- Quem não sabe quem é o outro, não sabe conhecer e “julgar” o que é ele.

- Nós julgamos as pessoas pela sua aparência.

- Diploma sem atitude não é nada!

- A “classificação” do outro, pode  muitas vezes, ser precipitada e acabar se tornando precipitada.

- As conseqüências dos nossos atos, farão menção às nossas atitudes.

- Até que ponto somos “normais” e “equilibrados”?!
            Seguem as fotos do Prof. Antônio ministrando sua Palestra:





III Encontro de Pedagogia Simonsen - Palestra: "O Perfilda Educação na Modernidade".

III Encontro de Pedagogia Simonsen

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “O Perfil do Profissional da Educação na Modernidade”.

Palestrante: Prof.ª Dayse Lúcide Farias.

Horário: 17h.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.
Resumo das anotações:

- Início: Apresentação pessoal, Formação Acadêmica, experiência em RH por cerca de 20 anos, sua trajetória em Administração, a nova formação Acadêmica em Pedagogia, e seu trabalho atual, como Educadora de Ensino Superior nas Áreas de Administração e Pedagogia.

- Introdução ao tema: “CHA nas Empresas”. O que é CHA; seu significado e importância para o Pedagogo nas empresas.

Ø  CHA = C > CONHECIMENTO = H > HABILIDADE = A > ATITUDE

·         O Conhecimento precisa ser: formal, do mundo (era da informação) e humano.

- O Pedagogo na empresa:

·         Sua atuação ou papel na empresa, deve estar pautado, numa busca em primeiro lugar, pelo autoconhecimento.

·         Ele precisa ter conhecimento: técnico, humano e conceitual.

·         Precisa desenvolver habilidades como: saber ouvir, falar e se posicionar de forma clara e objetiva. Ter Planejamento para suas ações, ter a visão da dimensão do conhecimento de seu trabalho na empresa. Além de ter o hábito de leitura como primordial, para uma boa atualização de informação e conhecimento.

·         Buscar sempre a Formação Continuada.

·         Possuir um Network atualizado e diversificado, de sua Rede de Relacionamentos.

·         Precisa ter uma Visão Multicultural.

 v  A Evolução do Conhecimento;

A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO NA SOCIEDADE
1810                                           1950                                HOJE
ERA CLÁSSICA
ERA NEOCLÁSSICA
ERA DO CONHECIMENTO
Tarefa
Processo
Informação
Produto
Quantidade
Conhecimento e
Responsabilidade Social
Quantidade
Qualidade
Consciência coletiva
Especialista
Generalista
Polivalente



- Vivemos hoje, na Sociedade do conhecimento e precisamos nos adaptar a ela. Daí a importância da boa utilização das inúmeras ferramentas de informação como: a internet, as mídias televisivas, jornais etc.

- Vejamos como funciona a Lógica da Economia na Sociedade do Conhecimento:

ü  O trabalhador do Conhecimento, deve ter como características:

# Pensar (tarefa principal);

# Mentais (habilidade criativa);

# Não Linear (processo de trabalho);

# Resultado do Trabalho (informação);

# conhecimento Utilizado (criatividade).

 - A Espiral do Conhecimento;
                                                     COMPETIÇÃO
SOCIABILIZAÇÃO                                                                EXTERNALIZAÇÃO

 INTERNALIZAÇÃO                                                               COMBINAÇÃO
                                                   COOPERAÇÃO

v  OS PILARES DA EDUCAÇÃO:

*      Aprender a aprender (ser um pesquisador);

*      Aprender a fazer (dar o melhor de si);

*      Aprender a conviver (saber conviver bem com todos);

*      Aprender a ser (conhecer a si próprio).

- É preciso aprender a mudar. Buscar ser:

  • Eficácia = Desenvolvimento do Conhecimento.
  • Eficiência = Antecipação do Conhecimento.
- Juntar: Eficaz + Eficiente = Efetivo; sabe fazer e faz bem.

            Seguem as fotos do Prof. ª Dayse ministrando sua Palestra:

III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN

III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN

                                              
 
DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:
Tema: “Sexualidade Humana: Uma visão Multicultural”.
Palestrante: Prof. Antônio José.
Horário: 16h15min.
Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.
Resumo das anotações:
- Início: Exibição do clip da música: “Amor e Sexo” – Interprete: Cantora Rita Lee.
- Falou um pouco de sua própria trajetória como à princípio, como Psicólogo Escolar Infantil, seguindo como Educador de Portadores de Necessidades Educativas Especiais, atendendo às necessidades de seus alunos e pacientes nesta ocasião. Atuou também, como Diretor Escolar e atualmente, atua como Professor do Ensino Superior, além de Orientador de TCC, nas Faculdades Integradas Simonsen.
- Falando sobre a questão que envolve o tema: A Sexualidade Humana – Uma Visão Multicultural, nas escolas de nosso País. Como tratar deste assunto, com nossos alunos?
- Os dificuldades da abordagem do tema, que trazem divergências sobre  como falar com os alunos, respeitando as diversas opiniões dos pais e até dos próprios professores.
- A Sexualidade nos alunos, Portadores de Necessidades Educativas Especiais. Como lidar com a Sexualidade deles nas Escolas?
- Como desenvolver este tema de Forma Pedagógica nas Instituições de Ensino?
- A necessidade de se desmistificar o tema e a visão deturpada sobre a Sexualidade.
- Tudo sobre este tema, se resume há uma Visão Multicultural sobre o que seja e como entender a Sexualidade Humana.
- A nossa Sexualidade, está formada muitas vezes, numa visão deturpada pela “desinformação’ e por “pré-conceitos”, concebidos a partir de opiniões de terceiros. Como lidar com as diferenças de opiniões, respeitando os direitos de cada cidadão.
- O Prof. Antônio, finalizou sua fala, compartilhando sua Pesquisa, que está em plena realização, sobre este Grande Desafio Pedagógico dos nossos Educadores de hoje, que consiste em abordar e informar nossos alunos e também Educadores, sobre este tão rico e polêmico tema: “A Sexualidade Humana nas Escolas”.
- Seguem as fotos do Prof. Antônio ministrando sua Palestra:



terça-feira, 12 de abril de 2011

"Opinião & Análise - O Estado-Farol - Por Marcos Troyjo".

Brasil Econômico
Opinião & Análise
Edição de 12 de abril de 2011
O Estado-Farol
Marcos Troyjo
Professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris V-Sorbonne

O Estado influi de maneira cada vez mais incisiva – e indevida – na vida do cidadão. Este o pano de fundo proposto pelo Instituto Millenium há alguns dias para debater o papel do Estado na promoção de Democracia e Liberdade de Expressão. O seminário reuniu cientistas políticos e jornalistas, dentre eles o norte-americano David Harsanyl, autor do divertido O Estado Babá, publicado no Brasil pela Litteris.

Examinamos o conceito de democracia num contexto do século XXI. Democracia quis dizer coisas distintas ao longo do tempo. Na Grécia Antiga, significava “igualdade entre iguais”. Apenas o cidadão grego, e não escravos, comerciantes ou estrangeiros, poderia pedir a palavra na “pólis” e influir nos destinos. Na Revolução Francesa, democracia era a vontade de poder de uma classe emergente (burguesia) contra privilégios de aristocratas e clérigos.

Hoje, Democracia é um método de escolha de dirigentes pelo voto. Consolidou-se ademais como um bem, qualidade normativa, pilar de uma Sociedade Aberta. Visa à expressão política do Imperativo Categórico de Kant: “Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza".
Já Liberdade de Expressão, nascida na metade no século XV, é irmã-gêmea da imprensa de Guttenberg (ex-press, algo que sai da imprensa). A noção de que o livre debate de idéias (exposto pela imprensa) pode construir agendas críticas ou propositivas para a Utopia – do grego eu (bom) tópos (lugar).
Atualmente, Liberdade de Expressão significa também acesso a tecnologias que permitam “publicar” a visão de mundo. Fazer parte de um grupo estético que, presencialmente e por meio de redes sociais como o Facebook, partilha emoções e experimenta o mundo. Orienta-se para a Ucroniaeu (bom) cronus (tempo).
Democracia e Liberdade de Expressão encontram-se num instante de abandono de modelos e fundação de algo que está por vir. Gramsci qualificava tais situações como crise: “momento que o velho ainda não morreu e o novo ainda não nasceu”.
Além da incessante evolução tecnológica e da sobrevivência das empresas jornalísticas, esta crise tem por parâmetro a relação “interesse público X interesse do público”. Quanto a este último, por vezes a ausência de regras e auto-regulação conduzem ao mórbido, à vulgarização, à TV Trash, aos sites de ódio e pornografia.
Para esse novo mundo que vem por aí, o modelo de “Estado Babá” de David Harsanyl terá de ser complementado. Dentre os vários papéis que o Estado pode desempenhar, temos as opções de:
-- Estado Babão: aquele que “dorme no ponto”, não estabelece regras, nada propõe. Sua inação leva a que, por meio da democracia, antidemocratas crescentemente dilapidem a própria democracia.






-- Estado Ali-Babá : aquele que estabelece uma burocracia hiper-codificadora e cleptocrática, cujo principal objetivo é, por meio de obstáculos pseudo-regulatórios, rapinar a sociedade de suas riquezas e alijá-la de sua criatividade.





-- Estado Farol: aquele que induz, convida à auto-regulação. Sinaliza quais devem ser os interesses nacionais e as ferramentas estratégicas para atingi-los. Permite à sociedade civil plena expressão e o desencadeamento de amplas forças produtivas.

(Postado no Blog por Valéria Albuquerque)