Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 15 de março de 2011

"A máquina do tempo - por Marcos Troyjo"

BRASIL ECONÔMICO


Opinião & Análise

15.3.2011

A máquina do tempo

Marcos Troyjo


CEO da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP







        Imagine embarcar numa máquina do tempo. Voltar a 1971. Chegar a uma suposta conferência que reúne ganhadores do Prêmio Nobel, os mais respeitados estrategistas e futurólogos. O objetivo é profetizar o futuro de China e Brasil.
        Para orientar as projeções, uma série de perguntas. Dali a 40 anos, em 2011, qual desses dois países:

- estará prestes a superar o PIB nominal dos EUA tornando-se a maior economia do mundo em 2020?

- ocupará 60% de seu PIB com atividades de comércio exterior?

- será o maior destino de investimento estrangeiros diretos (IEDs)?

       Todos apostariam suas fichas no Brasil. Estávamos no “Milagre Brasileiro”, crescendo a mais de 10% por ano. Naquela época, como agora, era grande o entusiasmo pelo País.
        A China dos anos 1960-70 chamava a atenção internacional não por sua produção de bens e serviços, mas por sua produção de problemas.
       Que aconteceu nessas 4 décadas de modo a permitir à China essa proeminência? Mesmo com o Brasil em plena moda e o respeito quanto ao potencial de outros emergentes, o fato é que em 2011 Brasil, Índia e Rússia equivalem economicamente a uma China.
       A grande diferença é que o Brasil enfrentou as últimas décadas com uma “lanterna na popa”, voltada para trás (e às vezes apagada). A China, com uma “lanterna para o futuro”. A China planejou, escolheu um modelo; manteve-se firme no caminho. O Brasil, não.
      A desordem macroeconômica varreu do vocabulário brasileiro a expressão “longo prazo”. Os brasileiros sofreram, mas não se sacrificaram em nome de um projeto nacional, pela simples razão de que não havia projeto nacional.
     A China decidiu irradiar poder e prestígio a partir de uma sólida base econômica. Erigiu um projeto nacional baseado em comércio exterior e atração de IEDs. Sacrifica gerações em nome de poupança e investimento, ambos em torno de 50% do PIB. Aplica mão pesada a direitos humanos e meio ambiente.
    A maneira com que a China combina PPPs, legislação trabalhista, remuneração da mão-de-obra, tratamento ao capital estrangeiro e carga fiscal faz com que o país seja o maior parque industrial do mundo.
    O Brasil não implementou nessas 4 décadas um projeto de poder ou prosperidade. Hoje se confunde o conceito de um projeto nacional com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Indispensável e bem-vindo, o PAC não é a construção do futuro. É a recuperação do tempo perdido. Infraestrutura física, portos, aeroportos, estradas – é fazer com que o passado alcance o presente.
      Já o futuro virá de converter o Brasil numa sociedade intensiva em tecnologias nos mais diversos setores. Não há tema mais estratégico para o País. Transformar um povo criativo numa sociedade de empreendedorismo e inovação.
      As vantagens comparativas de hoje (agroenergia, mineração, petróleo, pré-sal) têm de estar a serviço da construção das vantagens competitivas de amanhã (muita P&D, patentes, novos produtos, universidades e empresas umbilicalmente associadas).
     Que bom seria viajar na máquina do tempo e encontrar, logo ali na esquina do futuro, um Brasil tecnologicamente dinâmico, próspero e justo.

(Postado no Blog, por Valéria Albuquerque)

sexta-feira, 4 de março de 2011

"O flagelo do crack - Por Segadas Vianna"

QUINTA-FEIRA, 3 MARÇO, 2011



O flagelo do crack

Por Segadas Vianna



      O crack só serve para três coisas: a primeira destruir o usuário e sua família. A segunda, enriquecer os traficantes. E a terceira? Esta é a mais tragicômica delas. Serve para rechear discursos dos nossos governantes de lindas frases e de belas e inócuas intenções.
     É inadmissível que a sociedade continue a conviver e a tolerar com a maior naturalidade a existência de algo como a cracolândia do centro da cidade de São Paulo.
      É inadmissível que toda uma geração de brasileiros esteja perdendo a vida e neste processo perdendo também o mínimo de dignidade na fumaça das latinhas, dos cachimbos, dos copinhos usados para se fumar crack. É inadmissível que as famílias humildes não tenham clínicas e centros de internação de qualidade em quantidade suficiente. E não me venham com essa história de CAPS e coisas semelhantes. Dependente de crack é um perigo para si próprio, para sua família e para toda a sociedade. Dependente de crack precisa de internação coercitiva caso seja necessário. Dependente de crack não é 'coitadinho' ou 'vítima da sociedade'. Ele é uma pessoa que porta uma doença avassaladora, que é a dependência química e a dependência de uma droga que leva ao cometimento de crimes violentos. A sociedade é hipócrita e só se mobiliza com relação ao crack quando se vê assaltada, agredida, violentada por um usuário da droga. A sociedade é hipócrita e só se mobiliza quando alguém famoso ou um filho das classes A ou B se vê envolvido em sérios problemas pelo uso de crack. Caso contrário, a sociedade transforma os crackeiros em “pessoas invisíveis”. E enquanto isso as famílias vão se destruindo, o país vai perdendo uma geração que poderia ser produtiva.
       Para os governantes e legisladores 'é bonito' falar do crack do alto de uma tribuna ou sentado à uma grande mesa, de preferência com mais de trinta cadeiras ocupadas por pessoas imponentes carregando seus títulos imponentes. Crie-se uma comissão, gritará algum. Destine-se verba para isso ou aquilo, gritará outro. Vamos acabar com o crack, gritarão todos. E no final, tudo acaba como o carnaval na quarta feira. Literalmente em cinzas. Só que estas cinzas são as dos cachimbos de crack. Estas cinzas são as dos milhões de usuários que morrem sem atendimento ou vítimas de atos violentos por dívidas ou discussões por causa do crack. Nem os criminosos gostam do crack. O PCC, facção que domina o sistema carcerário paulista, já determinou: crack na cadeia nem se vende nem se fuma. Quem desrespeita, morre.
       Só as famílias desesperadas sabem o inferno instaurado em suas vidas pelo crack. Só os usuários sabem o quanto dói se verem em uma situação de total degradação e não conseguirem sair dela. O crack é um carrasco implacável. E aquela história que “o usuário de crack morre em um ano” é pura balela. Ele pode viver fumando crack, se não ocorrer uma morte trágica por overdose ou por ato violento, até mais de dez anos. Só que neste tempo ele vai destruindo tudo ao seu redor. Nesse tempo ele vai transformando outros em usuários para conseguir seu suprimento de crack. Nesse tempo ele vai talvez matar e roubar para conseguir crack.
       Os governantes e legisladores que hoje gritam 'Nós somos contra o crack!' são os mesmos que tempos atrás fechavam os olhos e diziam entre sussurros que o crack 'era droga de mendigo e de meninos de rua'. Só uma coisa pode modificar essa situação. Só uma coisa pode reverter este quadro. E aí temos que nos render aos nossos irmãozinhos lá da América do Norte que atravessaram uma devastadora epidemia de crack nos anos 80.
      Temos que seguir seu exemplo e encher as caixas de e-mails dos governantes e legisladores com protestos e sugestões para que se reduza drasticamente este quadro de descalabro com relação ao crack e seu consumo. Exigir dos governantes e legisladores que nossas fronteiras terrestres e marítimas tenham um policiamento decente e eficaz.
      Exigir que em cada cidade, por mais longínqua que seja, haja um centro de internação para usuários de crack. Que isso se transforme em obrigação das prefeituras das cidades com mais de cem mil habitantes.
       Ou então, como disse outro dia o Datena, vão saber o que é este inferno quando sentirem em suas casas o cheiro adocicado que o crack exala quando queimado. Quando verem seus familiares saindo porta afora levando seus eletrodomésticos para serem trocados por crack. Ou quando seus familiares roubarem ou matarem alguém para conseguir mais crack.

(Este artigo foi escrito pelo Sr.º Segadas Vianna, para O DIA On Line, na quinta-feira, dia 03 de março de 20011).


(Postado neste Blog, segundo autorização de autor, por Valéria Albuquerque).

quinta-feira, 3 de março de 2011


“CLIO” – A MUSA GREGA DA HISTÓRIA

Clio ou Kleio - A Musa da História.

        Da união de Zeus e Mnemósine nasceram as nove musas, personificando as artes e ciências. Clio (ou Arauto) é a musa grega da História. Representada como uma jovem com uma coroa de louros e um pergaminho nas mãos, é frequentemente acompanhada por um baú de livros nas representações iconográficas.

       Metaforicamente, Clio simboliza que o conhecimento é fruto da leitura e do estudo e, nas lendas gregas, a musa é referida como aquela que legou o alfabeto aos homens.


Clio representa festividades, celebração, cantos e glórias dos guerreiros e o renome de um povo.

Seus símbolos são o clarim heróico e a clepsidra (um dos primeiros instrumentos para medir o tempo): “Aos seus atributos acrescentam-se ainda o globo terrestre sobre o qual ela descansa, e o tempo que se vê ao seu lado, para mostrar que a história alcança todos os lugares e todas as épocas”.

    Seu nome tem o significado "Proclamadora”. Com Pierus rei da Macedônia, foi mãe de Jacinto. A ela é atribuída a introdução do alfabeto fenício na Grécia. Seus símbolos usuais são um rolo de pergaminho ou um conjunto de tábuas para a escrita. Era a que divulgava e celebrava realizações, a que dá fama.

    Clio - Na Iconologia de Cesare Ripa, Clio é a primeira a ser descrita: é a musa que preside a História. O instrumento musical descrito por Ripa para a musa Clio é uma trompa (ou trombeta), instrumento que representa a função desta musa na História, presente, também, nos quadros de Rafael e Poussin.

     No grupo de Musas representado por Visconti à esquerda do painel, Clio segura e toca ao mesmo tempo uma antiga trompa de caça: instrumento metálico com um longo tubo enrolado sobre si mesmo e que termina em forma de campânula. O termo tromba — vocábulo italiano — se refere a um aerofone, instrumento que ressoa por meio do ar vibrando pelos lábios. A origem da trompa remonta à Antigüidade, aos primitivos instrumentos de sopro em forma de chifre, que também originaram as flautas, e eram de formas, tamanhos, sonoridades e nomes variados. Percebe-se então que, iconograficamente, a trompa era o instrumento referido por Ripa e que cumpria, muitas vezes, uma função de celebração das coisas que ela — Clio — canta, da glória dos tempos antigos restituindo-os ao presente.
     Aos seus atributos acrescentam-se ainda o globo terrestre sobre o qual ela descansa.
     A prosa é um texto onde predomina os parágrafos e sua forma nunca será com versos e rimas, apesar de existirem textos que são considerados prosas poéticas, pela maneira com que transmitem os sentimentos, pois são textos descritivos ou narrativos que possuem ritmo e carregados de metáforas.
     Dentro da Prosa estão as crônicas, os contos, as ficções, o romance e as novelas.
     O verbo se cristaliza e cria formas para o deleite dos homens. E devemos isso em parte, também a “Clio”!

Referências Bibliográficas:

ARANHA, Maria Lúcia. História da Educação. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1996.

“A iconografia das Musas de Eliseu Visconti: uma interpretação simbolista” – Por Valéria Ochoa Oliveira

• Mestre em História. Linha História da Cultura do Programa de Pós Graduação em História./ UFU.

• Professora adjunta de desenho do Departamento de Artes Plásticas / UFU.

• Artista Plástica.

http://www.festivaldearte.fafcs.ufu.br/2005/dialogo-06-c.htm

- Entre Prosas – “Clio e a Prosa”.

http://www.entrementes.com.br/cont/cont_cats.asp?cat_id=8

- Entre Clio e Melpomene: “A Batalha de Salamina em Heródoto e Ésquilo”.

www.cerescaico.ufrn.br/mneme

“A ESCRITA DE CLIO NOS TEMPOS DA MNEMÓSIME: OLHARES SOBRE MATERIAIS PEDAGÓGICOS PRODUZIDOS PELOS MUSEUS” - Carina Martins Costa.
Educação em Revista
Belo Horizonte
n. 47
p. 217-240
jun. 2008.
“QUANDO CLIO SE ENCONTRA COM CALÍOPE” - Prof. Gerson Donato - Mestrando em História social na FFLCH da USP

Sob a orientação da Prof ª Doutora Nanci Leonzo.

PALESTRA - TEMA: "O PERFIL EDUCACIONAL DO APÓSTOLO PAULO".

PALESTRA: "O PERFIL EDUCACIONAL DO APÓSTOLO PAULO".



          Queridos amigos da Real consultoria & Serviços, que nos acompanham e participam aqui em nosso Blog.
          Estaremos ministrando uma palestra, a convite do CAP - Centro de Pesquisas da Antiguidade, no Centro Cultural Jerusalém,em Del Castilho,como Pesquisadora Convidada que somos do mesmo.
         E para o qual , já escrevemos Artigos, falando sobre "A Educação na Antiguidade".


- Tema: "O Perfil Educacional do Apóstolo Paulo".
- Local: Auditório do Centro Cultural Jerusalém - Avenida Dom Hélder Câmara, em Del Castilho. Anexo ao estacionamento da Catedral da Fé.

- Data: 22 de março. Terça-feira;

- Horário: às 19:00.

- Investimento (ingresso): R$ 5,00.

Observação: Serão entregues Certificado de Participação, para contarem como horas de atividades-acadêmico-científico-culturais. Com duração de: 3 horas.


Para maiores informações, como: confirmar a presença no evento e agendar a compra do valor do ingresso.

Telefones: 55-21- 2582-0140/ 2582-0146/ 2582-0740/8461-2907/ 9931-3346.

Emails:





Ou nos sites responsáveis pelo Evento.




quarta-feira, 2 de março de 2011

Inglês ou Mandarim?

Brasil Econômico

Opinião

1o. de março de 2011



Inglês ou Mandarim?

        
Marcos Troyjo

CEO da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP


Em algum momento entre 2019 e 2022, o PIB nominal da China superará o dos EUA. A economia chinesa será a maior do planeta.

O fato antecipará em 25 anos as previsões de Jim O´Neill do Goldman Sachs sobre o “C” dos “BRICs” (ele apostara inicialmente que a ultrapassagem se daria em 2047).



Chegará ao fim uma primazia que vem desde 1880, quando os EUA ultrapassaram a economia britânica. Época em que a Rainha Vitória regia um império “sobre o qual o sol jamais se punha”. O inquilino da Casa Branca era o pouco conhecido Rutherford Hayes.



A escalada chinesa repercute na maneira como as pessoas estão se preparando para a economia global.



Quando eu era estudante no segundo grau, fiz intercâmbio numa High School americana. Jamais, há 25 anos, passaria pela minha cabeça ou de minha família estudar na China ou aprender mandarim.



O fato é que crescente número de brasileiros está estudando mandarim. Querem fazer intercâmbio na China. Desejam estagiar e trabalhar em empresas chinesas.



Alunos de relações internacionais, economia ou administração no Brasil dividem-se entre estudar inglês e complementar estudos num país anglófono ou aprender mandarim e estudar na China.



Isso tenderá a aumentar com o impacto do livro Battle Hymn of the Tiger Mother – que será best-seller mundial – de Amy Chua, professora da Universidade Yale.



Americana filha de chineses, Chua foi foco de recente matéria do Wall Street Journal: “Porque as mães chinesas são superiores”. Texto mais acessado e comentado desde que o site do WSJ foi pela primeira vez ao ar.



Para ela, severidade por parte dos pais na criação dos filhos é o segredo da hipercompetitividade de alunos e profissionais chineses e, em grande medida, de coreanos e vietnamitas.



Tenho comentado o assunto com amigos empresários chineses. Eles têm negócios globais em têxteis, infraestrutura ou computadores. Perguntei a eles o que era melhor para os próximos 25 anos, estudar inglês ou mandarim?



Todos me responderam com firmeza: o inglês.



Dizem que hoje há 300 milhões de pessoas estudando inglês na China. Metade da população chinesa com menos de 50 anos em 2020 será fluente em inglês. Que a distância entre o mandarim corrente e o erudito é enorme. Que apenas o mandarim não resolve a imensa diversidade étnica e lingüística na China. Que os chineses “importam” universidades americanas e britânicas para o solo chinês.



Defendem, se possível, “dominar inglês e mandarim como o melhor dos mundos. Mas aí não sobre tempo para estudar outras coisas”.



Mesmo que a China cresça 8% ao ano durante a próxima década, o PIB per capita americano ainda será 4 vezes maior que o chinês.



Por isso, a ascensão chinesa representa a entrada de um novo protagonista no palco. Não a sucessão de hegemonias em que o papel supostamente decadente dos EUA será substituído por uma "Pax Chinesa".



Para nós, brasileiros, além de nos aprimorar cada vez mais no português, é importante perceber que, mesmo para os sempre patrióticos – mas pragmáticos – chineses, o idioma corrente dos negócios continuará sendo o inglês.

(Postado  por Valéria Albuquerque)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Artigo: "Uma Carreira Global"

Brasil Econômico

Opinião

15 de fevereiro de 2011

Uma Carreira Global



Marcos Troyjo



CEO da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP



             
            Um dos principais obstáculos ao crescimento sustentado da economia brasileira é a falta de recursos humanos especializados. É conhecida nossa defasagem de engenheiros, químicos, matemáticos. São deficiências agudas ante as potencialidades do pré-sal, biocombustíveis, da hidroeletricidade. Precisamos deles no fortalecimento de nossa infraestrutura.

             O fato é que o Brasil está tão na moda; é tamanho o interesse pelo nosso País, que se evidenciam carências numa área intermediária – porém essencial: o profissional de relações internacionais (RI). Ele é aquele que cuidará da expansão e defesa não apenas dos assuntos diplomáticos do Brasil, mas também dos objetivos de nossas empresas e da sociedade civil.

             Há um tempo a formação desse profissional refletia a tímida inserção externa do País. Os cursos de comércio exterior concentravam-se em aspectos aduaneiros. Era interpretar as hamurábicas regras da CACEX, que contribuíam para o Brasil como uma das economias mais insulares do planeta.

             Em 500 anos de história, nosso fluxo comercial com o exterior foi marcado pelos ciclos de commodities (ouro, borracha, cana-de-açúcar, café) ou por uma corrente de comercio que, até o final dos 1990, representou menos de 10% de nosso PIB.

              Faz 20 anos, havia apenas 2 bacharelados em RI no Brasil. Eram vistos pelos alunos basicamente como uma "antessala" para se prestar o concurso à carreira diplomática.

             Hoje, empresas, agremiações empresariais, estados e municípios precisam mais do que nunca de profissionais de RI. Há mais oportunidades para concretizar o sonho dos que desejam construir uma carreira global. No entanto, trata-se de profissão mais complexa e multifacetada. Além de meros operadores alfandegários ou intermediários burocráticos entre países, os profissionais terão de ser um "GAS" (Globalization Affairs Specialist).

            O GAS tem de comprar e vender de multinacionais. Participar de panels de organismos multilaterais como a OMC. Tratar a sensibilidade da imprensa e da opinião pública de seus compatriotas e de outros países e sociedades. Relacionar-se com a imensa influência de Fundações internacionais (como a Bill & Melinda Gates) e de megaindivíduos (Dalai Lama, Assange, Soros e outros). E, é claro, lidar com governos dos mais diferentes tipos.

           Se os cursos universitários no País, na graduação e na pós, conseguirem moldar profissionais desse tipo, o Brasil estará mais capacitado a expandir a janela de oportunidade que o cenário mundial lhe esta oferecendo.

           Em resumo, quais os elementos básicos para a construção de uma carreira global?

           Comunicar-se bem em inglês (e em português, obviamente) e se possível em outras línguas. Dominar métodos quantitativos de modo a permitir a formulação e avaliação de business plans. Ser uma craque do Marketing Internacional. Possuir ao menos noções Direito Internacional Privado, sobretudo contratual e de arbitragem.

          E, mais do que tudo: negociar e empreender – ser um profissional voltado para o mundo da ação.

(Postado por Valéria Albuquerque)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PALESTRA - TEMA: "O PERFIL EDUCACIONAL DO APÓSTOLO PAULO".



O CENTRO CULTURAL JERUSALÉM APRESENTA:

PALESTRA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS
TEMA: "O PERFIL EDUCACIONAL DO APÓSTOLO PAULO"

Por Valéria Albuquerque - Pedagoga e Consultora Empresarial




LocalAuditório do Centro Cultural Jerusalém.

Endereço: Avenida Dom Hélder Câmara, nº 4242 - Em Del Castilho. Rio de Janeiro/RJ

Maiores informações:
- Telefones: (55-21) 2582-0146 / 2582-0740 / 8461-2907 ou 9931-3346.


E-mails

realconsultoriaeservicos@hotmail.com
valeriaconsultoriaeservicos@hotmail.com
valeriaaleluia@hotmail.com

- SITE DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS:
http://wwwrealconsultoriaeservicos.blogspot.com/

- SITE DO CENTRO CULTURAL JERUSALÉM:
http://www.centroculturaljerusalem.com.br/

- Investimento (ingresso): valor: R$ 5,00.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conheça o CCJ - Centro Cultural Jerusalém


Apresentação do CENTRO CULTURAL JERUSALÉM 

Entrem no site e confiram essa maravilha!


http://www.centroculturaljerusalem.com.br/




http://www.youtube.com/watch?v=eulK-byEV6s

E conheçam ainda, o Blog do CPA - CENTRO DE PESQUISAS DA ANTIGUIDADE

http://cpantiguidade.com/

"Brasil Econômico - Plano Marshall para TI"



       "Queridos mais uma vez, temos a honra e a alegria, de ter um artigo de nosso querido amigo o Sr. Marcos Troyjo, postado aqui em nosso Blog. Leiam e apreciem! Marcos, muito obrigado amigo!Abraço e muito mais sucesso ainda para você!"


Brasil Econômico

Opinião

1 de fevereiro de 2011

Plano Marshall para TI

Marcos Troyjo

Presidente da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP.


          A idéia de “plano econômico” dominou o imaginário dos economistas no século XX. Seu conceito, na contramão do que pregavam os liberais, representava intervenção clara do governo no curso espontâneo dos mercados.
         Daí um “plano” ser sempre a tentativa de acelerar um processo. "Atalho" para determinado objetivo de política econômica. A opção pelo “plano” marca a conhecida divisão entre pensamento ortodoxo e heterodoxo. Nos últimos 60 anos, a mais exitosa dessas estratégias, aplicada logo após a Segunda Grande Guerra, foi o Plano Marshall. Transformou países derrotados no grande conflito em economias competitivas e prósperas.
         Agora, em Davos e em outros fóruns mundiais, começa a se falar em um “Plano Marshall Tecnológico”. O grande fosso mundial não é mais entre os que têm e os que não têm, mas entre “conectados” e “não-conectados”.
         Nos anos 80, planos econômicos foram sinônimos de “choques heterodoxos”. É como se, diferentemente do que sugeria John Maynard Keynes, a intervenção do Estado fosse regra, e não exceção e se voltava ao tratamento de enfermidades como inflação crônica.
        Em 2011, quais as implicações do termo “infraestrutura”para a economia do conhecimento? Qual o sentido contemporâneo de um novo “Plano Marshall”, que fornecesse infraestrutura de tecnologias da informação para o mundo em desenvolvimento?
        Infraestrutura na economia industrial foi tradicionalmente representada por portos, aeroportos, ferrovias, estradas etc. Hoje, infraestrutura compreende modalidades velozes e seguras de conectividade. Igualmente, consiste na relação ágil entre universidades, unidades de pesquisa & desenvolvimento e sua tradução em produtos para o mercado.
      O agente se depara com o imperativo de fazer escolhas complicadas quando discutimos infraestrutura hoje. A velocidade com que um aeroporto ou uma estrada se tornam obsoletos é dramaticamente inferior à que o fio de cobre é superado pela fibra ótica. Ou esta pela crescente utilização de tecnologias de satélites.
     É o exemplo do programa “One Laptop per Child”, criado por Nicholas Negroponte, fundador do Media Lab do MIT. A ênfase nos laptops parece superada pela ascensão dos “tablets” (do tipo iPad ou Galaxy), que ganham fatias crescentes de mercado e são instrumentos extraordinários de inclusão digital.
     Eis o dilema: um “Plano Marshall” contemporâneo corre o risco de apostar em determinadas tecnologias incapazes de encurtar a distância entre economias baseadas no conhecimento e aquelas às voltas com a primeira revolução industrial.
     Certa vez, Akio Morita, o legendário fundador da Sony, explicou o êxito do Japão como resultado de “trabalho duro e águas profundas”. Aludia à infraestrutura de portos, que favorecia as exportações japonesas.
     É claro que o mundo carece de um “Plano Marshall” tecnológico, mesmo tendo que lidar com o ritmo – e o risco – exponencial da inovação. Não há saída. Neste século, o desempenho de uma economia será produto de “trabalho duro e conhecimento profundo”.

(Postado por Valéria Albuquerque - Real Consultoria & Serviços)