Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
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Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

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(Patanjali)

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Inglês ou Mandarim?

Brasil Econômico

Opinião

1o. de março de 2011



Inglês ou Mandarim?

        
Marcos Troyjo

CEO da Wisekey-Brasil e doutor em sociologia das relações internacionais pela USP


Em algum momento entre 2019 e 2022, o PIB nominal da China superará o dos EUA. A economia chinesa será a maior do planeta.

O fato antecipará em 25 anos as previsões de Jim O´Neill do Goldman Sachs sobre o “C” dos “BRICs” (ele apostara inicialmente que a ultrapassagem se daria em 2047).



Chegará ao fim uma primazia que vem desde 1880, quando os EUA ultrapassaram a economia britânica. Época em que a Rainha Vitória regia um império “sobre o qual o sol jamais se punha”. O inquilino da Casa Branca era o pouco conhecido Rutherford Hayes.



A escalada chinesa repercute na maneira como as pessoas estão se preparando para a economia global.



Quando eu era estudante no segundo grau, fiz intercâmbio numa High School americana. Jamais, há 25 anos, passaria pela minha cabeça ou de minha família estudar na China ou aprender mandarim.



O fato é que crescente número de brasileiros está estudando mandarim. Querem fazer intercâmbio na China. Desejam estagiar e trabalhar em empresas chinesas.



Alunos de relações internacionais, economia ou administração no Brasil dividem-se entre estudar inglês e complementar estudos num país anglófono ou aprender mandarim e estudar na China.



Isso tenderá a aumentar com o impacto do livro Battle Hymn of the Tiger Mother – que será best-seller mundial – de Amy Chua, professora da Universidade Yale.



Americana filha de chineses, Chua foi foco de recente matéria do Wall Street Journal: “Porque as mães chinesas são superiores”. Texto mais acessado e comentado desde que o site do WSJ foi pela primeira vez ao ar.



Para ela, severidade por parte dos pais na criação dos filhos é o segredo da hipercompetitividade de alunos e profissionais chineses e, em grande medida, de coreanos e vietnamitas.



Tenho comentado o assunto com amigos empresários chineses. Eles têm negócios globais em têxteis, infraestrutura ou computadores. Perguntei a eles o que era melhor para os próximos 25 anos, estudar inglês ou mandarim?



Todos me responderam com firmeza: o inglês.



Dizem que hoje há 300 milhões de pessoas estudando inglês na China. Metade da população chinesa com menos de 50 anos em 2020 será fluente em inglês. Que a distância entre o mandarim corrente e o erudito é enorme. Que apenas o mandarim não resolve a imensa diversidade étnica e lingüística na China. Que os chineses “importam” universidades americanas e britânicas para o solo chinês.



Defendem, se possível, “dominar inglês e mandarim como o melhor dos mundos. Mas aí não sobre tempo para estudar outras coisas”.



Mesmo que a China cresça 8% ao ano durante a próxima década, o PIB per capita americano ainda será 4 vezes maior que o chinês.



Por isso, a ascensão chinesa representa a entrada de um novo protagonista no palco. Não a sucessão de hegemonias em que o papel supostamente decadente dos EUA será substituído por uma "Pax Chinesa".



Para nós, brasileiros, além de nos aprimorar cada vez mais no português, é importante perceber que, mesmo para os sempre patrióticos – mas pragmáticos – chineses, o idioma corrente dos negócios continuará sendo o inglês.

(Postado  por Valéria Albuquerque)

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