Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O que é e como funciona um e-mail marketing, ou e-newsletters?


O que é e como funciona um e-mail marketing, ou e-newsletters?

Por Valéria Albuquerque

            O e-mail marketing, ou mais conhecido como e-newsletter, nada mais é, do que um tipo de propaganda enviada ao cliente, um boletim informativo da empresa que é enviado por e-mail. Em geral se cria uma espécie de folheto, divulgando o produto (lançamento) ou serviço (inovação), que está disponibilizando para melhor atendê-lo.

            O primeiro objetivo ao se criar e utilizar o e-mail marketing, ou mais conhecido como newsletter, é de aumentar o número de clientes em potencial a serem atingidos pela propaganda que você deseja comunicar ao mesmo.

            Dentre as muitas formas de comunicação feita por uma empresa para divulgar um produto ou serviço novo oferecido por ela, existe a newsletter, que é na verdade, uma arma poderosa, ser for bem utilizada. Para isso é preciso criar em conjunto uma estratégia. Porque simplesmente criar o e-mail, a newsletter e enviar para os clientes não faz efeito algum, se não houver toda uma infraestrutura para dar o feedback ao retorno desses clientes, após receberem o mesmo.

            Uma dica importante é que a linguagem seja clara e objetiva, e a mensagem curta e de fácil leitura. Coloque sempre todas as informações necessárias para que seu cliente possa contatar você facilmente.

            Outra dica muito importante é desenvolver um conteúdo que seja interessante e objetivo ao mesmo tempo, sem estender o assunto, mas procurando destacar as vantagens que estão sendo oferecidas ou mesmo o assunto que se informa. O mesmo deve ser relevante, e outro grande cuidado que se deve ter, é a quem se dirige o mesmo.

            Quanto ao assunto, como já dissemos, procure elaborar algo dinâmico, interessante e criativo. Que comunique o que você deseja, mas que seja importante para o seu cliente e a empresa dele.

            A questão que acho mais importante falar nesse momento é quanto a “personalização” do envio para o cliente, ou seja, procure enviar a newsletter de forma personalizada para àqueles clientes ou empresas que você sabe ser necessário uma maior formalidade. E outro fator importante para o sucesso e a receptividade do newsletter pelo seu cliente, é você procurar tratá-lo como único e especial, afinal, quem não gosta de um “mimo” de vez em quando? Bem dito isto, me despeço de vocês, desejando-lhes boa sorte e sucesso em suas carreiras e negócios!!!!!

(Valéria Albuquerque – Pedagoga e Consultora Empresarial – Real Consultoria e Serviços). site: http://wwwrealconsultoriaeservicos.blogspot.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

(Publicação sobre amigo Marcos Troyjo)

Harvard: O Brasil como potência emergente
Entrevista com o Prof. Marcos Troyjo
Fábio Pereira Ribeiro
           Em recente evento no Centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Harvard em Boston, o diplomata Marcos Troyjo apresentou ao meio acadêmico e empresarial dos Estados Unidos as potencialidades e novos movimentos estratégicos do Brasil no mundo. Entrevista exclusiva com o diplomata que apresentou suas principais questões e visões estratégicas do Brasil como potência. Marcos Troyjo é diretor presidente do Centro de Diplomacia Empresarial e co-Diretor do BRICLab da Columbia University, pesquisar do Universidade Paris-Descartes (Sorbonne) e é autor de Nação Comerciante, Poder e Prosperidade no Século XXI.
1) Como os grandes países emergentes estão se preparando para a nova economia política global?

           A ideia de “BRICs” (conjunto de nações emergentes que congrega Brasil, Rússia Índia e China) como categoria válida para a análise do presente e futuro das relações internacionais é um “conceito-em-construção”. O sucesso de cada um desses países na economia política do século XXI resultará essencialmente de 4 perguntas que países candidatos a potência internacional têm de responder: (i) Qual é seu projeto nacional? (ii) Como perseguirá seus objetivos num mundo interdependente e conflituoso? (iii) Como está se preparando para a economia digital do conhecimento? e (iv) Que sacrifícios está disposto a fazer?
Os BRICs, se quiserem ademais atuar como grupo, em coesão que permita somar forças e assim influenciar em maior medida as relações internacionais, terão de tornar-se mais do que apenas nações que compartilham dimensões geográficas e estatísticas econômicas e sociais semelhantes – grande território, grande população, grande economia, grande potencial para desempenhar papéis construtivos ou fragmentários em suas regiões geopolíticas e na economia global, Será fundamental construir visões e ações articuladas na busca de seus interesses e acerca do entendimento de como o mundo deve funcionar. É também fundamental estabelecer instâncias regulares e formais que congreguem líderes empresariais, porta-vozes da sociedade civil e autoridades governamentais na formulação de agendas comuns.
2) Não se está colocando muita ênfase na coesão dos BRIC?

            Vale enfatizar que (ao menos até agora) os BRICs não são uma organização internacional. Não são, tampouco, um bloco econômico com modalidades de livre-comércio. Não são, muito menos, plataforma para construção de consensos quanto a itens da agenda internacional como direitos humanos, meio ambiente paz e segurança internacionais regras para o comércio internacional, atuação conjunto na ONU ou OMC, etc.

3) Quais parâmetros guiarão as escolhas dos BRICs?

          Os BRICs têm de saber o que querem para seus países, para suas elites, o que querem do mundo e para o mundo. Portanto, é preciso questionar se os BRICs têm um projeto de poder, um projeto de prosperidade e um projeto de prestígio.

4) Qual deve ser o comparativo entre as motivações e capacidades de cada BRIC para o cenário internacional?

         A China deseja ser rica e daí poderosa. Ela seguramente tem um projeto de prosperidade em vigor já há mais de 30 anos. Isso contribui para o incremento de seu prestígio e poder. Sua performance no campo dos chamados “novos” itens da agenda internacional (diretos humanos, meio ambiente, etc.) é das mais sofríveis. A China continuará a ser a planta de manufatura industrial do mundo ainda por muitos anos. O investimento na China será motivado essencialmente pela criação de infraestrutura local voltada ao comércio em terceiros países.

         Já a Índia deseja ser poderosa e daí ter prestígio. O diferencial competitivo tem vindo da baixa remuneração do fator trabalho (salários) em determinados setores (têxteis, outsourcing, tecnologias da Informação). Não possui nenhum projeto articulado de prosperidade. O investimento continuará a vir de empresas que desejam reduzir seus custos salariais e de produção mediante a “offshorização” de suas operações. O investimento será vigoroso em áreas de valor agregado como a indústria química, software e outros segmentos relacionados às TIs, mas em escala insuficiente para fazer um “boom” que perpasse toda sua estrutura socioeconômica de castas. Ademais, os mercados de capitais ainda são pouco significativos.

         A Rússia,quer poder, prosperidade e prestígio, mas não sabe como chegar lá. Às vezes, ainda fala como se fosse uma superpotência. A população de cientistas é imensa. A Europeização da Rússia irá representar uma tensão entre conflito e cooperação com países de seu entorno que acabará por produzir efeitos positivos para a Moscou. No instante em que a economia européia estiver reequilibrada, o investimento da União Européia fluirá fortemente a Rússia, pois é a última fronteira da Europa. A credibilidade do mercado de capitais e das instituições é ainda bastante frágil e vai demorar anos para tornar-se sólida. O investimento doméstico e internacional estará focado principalmente em infraestrutura e indústrias de capital intensivo.

5) E o Brasil?

        O Brasil se insere numa atmosfera de incerteza quanto à economia global. Tal cenário pode implicar significativa estiagem internacional de capitais. A dependência que hoje nosso perfil econômico externo mantém com a China é por demais arriscada. É com este ambiente externo que devemos dar sentido prático à continuada expansão da economia brasileira e o resgate da dívida social. Será preciso aliar esforços de governo e sociedade na construção de um projeto para os próximos 25 anos. Este projeto tem de conjugar aquilo que as empresas brasileiras vêm fazendo de melhor em termos de mercado global e uma visão estratégica de como devemos nos inserir na geoeconomia do século XXI.

6) Por que afirma que o Brasil precisa de um “business grade”? Há modelos de negócios brasileiros a seguir?

        Hoje, apesar da “neocrise” de 2011, ainda há uma espécie de “espiral de otimismo” que envolve o Brasil. Muitos mostram-se impressionados com a resiliência e criatividade de algumas empresas brasileiras. O estudo da evolução dessas empresas (Alpargatas, Marcopolo, Embraer, Petrobras, Vale, Fogo de Chão, BOVESPA, Natura) ao longo dos últimos 15 anos nos faz concluir que, em graus e aplicações diferentes, podem ser identificadas 3 características que ajudam a mapear o DNA do sucesso dessas corporações.

        A primeira dessas características é o que poderíamos chamar de “auto-destruição criativa”. São empresas que entenderam a dinâmica radical de aparecimento e transformação de tecnologias e de como isso afeta seu negócio. A Alpargatas deixou de ser uma empresa de calçados para tornar-se uma empresa de design & branding. Há 20 anos, as Havaianas eram produto para as classes D e E. Seu principal atrativo era “não deformar, não ter cheiro e não soltar as tiras”. Hoje, com design apurado e marketing de primeira linha, as Havaianas ostentam loja-conceito no bairro de Saint-Germain-des-Près, em Paris, e adornam os pés de Nicole Kidman ou Carla Bruni.A Petrobras está deixando de ser uma empresa de petróleo para tornar-se uma corporação de múltiplas fontes de energia, com presença importante em biocombustíveis e geradores eólicos e fotovoltaicos. A Vale não é mais apenas uma gigante da mineração, mas da logística, e assim por diante.

         São empresas que também se tornaram verdadeiros “Hubs de Conhecimento”. Corporações que promovem maciços investimentos em educação empresarial e até mesmo universidades corporativas. Apostaram no pagamento de MBAs a seus executivos e em Mestrados e Doutorados para a ponta técnica e especializada. É comum também o envio de seus principais executivos e pessoal temático a mecas acadêmicas como INSEAD, IE, London Business School, Harvard, MIT.

        Outro traço distintivo dessas campeãs brasileiras é o seu conservadorismo financeiro. Em meio à sedução de derivativos e IPOs intempestivos, trabalharam duro para tornar a operação em-si, e não milagrosas fontes externas, sua principal base de financiamento.

        A última característica dessas empresas é que, sem abandonar o presente, já se encontram com olhos voltados para o futuro. E o amanhã para elas é movido por 3 condutores: internacionalização, capital humano e planejamento de longo prazo. Elas escolheram o caminho da internacionalização seja através do modelo de “empresa-comerciante” (turbinando exportações e importações) ou do modelo de “empresa-rede” (espraiando a rede de produção e distribuição por todo o mundo, sempre visando ao menor custo e máximo retorno). Utilizam seu valioso capital humano para moldar o futuro. A Petrobras hoje tem planos diretores que chegam até mesmo ao ano de 2030. Ou seja, já conquistamos o investment grade. Agora é partir para o business grade.

7) Para o Brasil, quais devem ser os pilares de uma nova competitividade externa?

         O papel a ser desempenhado pelo Estado é central. É dizer, o Governo é parte da solução e parte do problema. A opção pelo mercado interno por parte do Brasil tem sido cantada em prosa e verso como a grande responsável pela maneira quase incólume com que o País passou pela crise deflagrada em setembro de 2008. Isso leva alguns a concluírem que é um erro a internacionalização da economia brasileira. Que não importa a pequena ênfase que o Brasil confere à conquista de mercados externos. Ora, nada mais errado. A China também atravessou a crise de cabeça erguida, e ostenta 60% de seu PIB relacionado ao comércio exterior.

          Muitos acreditam que a baixa participação do Brasil no comércio mundial (menos de 1% de tudo que se compra e vende no mundo) e do comércio exterior no Brasil (apenas cerca de 17% do PIB) é fruto do protecionismo dos países mais ricos. No entanto, há questões prévias, ainda mais importantes que o resultado dessas negociações. Por exemplo: o Brasil quer fazer do comércio exterior sua principal via de inserção na economia global? Será que desejamos que o comércio exterior se torne nossa ferramenta privilegiada para a construção de poupança nacional e de recursos para investir? Temos portanto que substituir noções simplistas, como a idéia de que "o mercado mundial pode ser interessante para o Brasil se barreiras protecionistas forem eliminadas", por questões como "qual nossa estratégia de promoção comercial mesmo num mundo protecionista?"

         As lições da história econômica das últimas décadas ensinam claramente que aqueles países que buscaram a internacionalização tiveram mais êxito do que os atrelados dogmaticamente a seu mercado interno. Cabe ao Brasil aprender essa lição. Para esse objetivo, além das reformas trabalhista, previdenciária e tributária, há um "quarteto" de prioridades: (i) a facilitação da legislação interna para abertura de empresas de vocação exportadora; (ii) ênfase nos aspectos logísticos de projetos a serem contemplados pelas PPPs (parcerias público-privadas); (iii) formação de recursos humanos especializados, no âmbito do setor privado, para a promoção comercial no exterior e a atração de IEDs (investimentos estrangeiros diretos), e (iv) fortalecimento da presença das micro e pequenas empresa mediante consórcios exportadores. Eis os primeiros, e elementares, passos rumo a uma nova inserção externa.

8) Qual então sua visão prospectiva para o Brasil?

            O Brasil ainda está em busca de um projeto articulado de poder ou prosperidade. Sua visão estratégica é mais geopolítica que geoeconômica. Sua idéia de prestígio está entrelaçada principalmente com o fortalecimento da ONU e a construção de uma Comunidade Sul-Americana de Nações, bem como a cooperação Sul-Sul, mas com pouca margem para além das “boas intenções” e relações "equilibradas". Tentativas levadas a cabo pelo Brasil de construir relações estratégicas, como a China ou a França, são unilaterais na maioria das vezes.

            A nova posição do Brasil nas relações internacionais virá de êxitos em setores específicos (agroenergia, mineração, perfuração e extração de petróleo offshore, aviões, conglomerados bancários gigantes e os efeitos multiplicadores para a indústria de serviços do investimento em infraestrutura). E, em grande medida, pelo novo status de potência petrolífera viabilizado pelas descobertas do pré-sal. Eis a grande janela de oportunidade, associada à economia da criatividade, para fazer as reformas internas, subir o investimento em P&D para 2% do PIB e internacionalizarmos a marca 'Brasil'. Assim, o País estaria inserido de forma definitiva no quadro das nações mais dinâmicas, prósperas e influentes do século XXI.

*Palestra co-patrocinada pelo David Rockefeller Center for Latin America Studies, Harvard-MIT Workshop on the Political Economy of Development in Brazil, e Sustainability Science Program, Harvard Kennedy School-HKS
Fonte: EXAME.COM

(Postado pelo responsável pelo Blog, Valéria Albuquerque da Silva - Pedagoga e Consultora Empresarial).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Nanointervencionismo

Marcos Troyjo
Professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris V - Sorbonne
O papel do Estado nas sociedades contemporâneas encontra-se em pronunciada transição. Transforma-se tanto a matriz francesa de divisão entre poderes como o modelo anglo-americano de freios e contrapesos (checks and balances). Hoje, em diferentes nações, o poder executivo julga, o legislativo executa e o judiciário legisla. Essa evolução não é necessariamente para melhor.
O espectro esquerda-direita, a nós legado pelos "Estados Gerais" que antecederam a Revolução Francesa, é demasiado simplificador para caracterizar o movimento com precisão. Já se diluíram fronteiras que assinalavam, à esquerda, a concepção de um Estado maior e mais intervencionista e, à direita, um Estado de menor presença no jogo socioeconômico e menos sensível à problemática social.
Os pólos liberal-conservador no plano econômico também se confundem com o renascimento das políticas de inspiração keynesiana no âmago da Grande Recessão de 2008. Autocracias de esquerda e direita são crescentemente mais raras. A Primavera Árabe varre décadas de absolutismos. Cuba e Coreia do Norte são exóticas exceções.
Por um lado, a trajetória desejada do Estado sinaliza que tamanho ou coloração ideológica são menos importantes para comunidades que se querem prósperas, justas e livres. O Estado tem de ser agil e garantidor de liberdades individuais. Eficiente e indutor.
Por outro, em muitos países, dentre eles o Brasil, o esvanecimento de macro-objetivos ideológicos, que povoaram sonhos românticos de políticos de todos os matizes, tem esvaziado agendas governamentais mais ambiciosas. Seu lugar é então ocupado por uma sanha regulatória que realça o pesadelo do Estado como fim, e não meio, da atividade humana.
A hipercodificação da vida de empresas e pessoas é a consequência. Não há nome melhor para essa tendência do que “Nanointervencionismo Estatal”.
Nos últimos 10 anos, o Brasil editou mais de 4 milhões de normas, ou seja, mais de 800 por dia. Uma norma a cada 2 minutos. Estabeleceram-se leis que prevêem multas para pedestres; pintar de amarelo fosforescente o rabo de animais que transitam à margem de estradas, ou ainda a criação de áreas para pouso de OVNIs (sim, é verdade, lei do município de Barra do Garças, em Mato Grosso).
A esfera individual, célula-mãe da noção de "Ocidente", passa a gravitar em torno do Estado. Não o Totalitarismo de inclinação soviética ou fascista. Não a negação do indivíduo em nome dos fins últimos de programas políticos messiânicos. Mas a submissão da pessoa aos nano-objetivos da burocracia.
Em vez da informação, a tutela. Em vez do conselho, o arbítrio. Um Estado de elevada presunção moral que trata o indivíduo como imbecil.
Hipernormatizar as atividades de empreender, empregar, fumar, beber, fazer amor passam a consumir cada vez mais recursos humanos e materiais do Estado. No Brasil, há 180 empregados públicos para cada funcionário engajado em tarefas clássicas do Estado (política comercial, política exterior, defesa) ou de importante indução (ciência e inovação tecnológica).
Os contornos desse novo Estado hipercodificador são economicamente ilógicos. Quanto mais tempo se passa às voltas com os nanointervencionismos, mais o Estado retroalimenta uma superpopulação de burocratas para formular essas regulações. Outra para efetivá-las e por elas velar. Mais uma para julgá-las. Ainda outra para auditá-las. Não há carga tributária que agüente.
Essa deseconomia contamina também o desempenho das empresas. Subtraem-se recursos do investimento produtivo para o acompanhamento e adequação às nanolegislações. Eis o Estado contemporâneo em sua pior combinação: gigantismo burocrático voltado à conquista de nano-objetivos.
A principal vítima dessa dualidade é a própria noção de liberdade. Ela passa, de forma acessória, a significar simplesmente aquilo que não é proibido. Em vez de garantir o espaço para criatividade, individualidade e tolerância – pilares que sustentam o conceito substantivo de liberdade.
Nesse contexto de micro arbítrios, deixa-se de lado algo além de produtividade e liberdade. A sociedade brasileira perde tempo. Fica para trás na disputada corrida entre as nações mais competitivas.

(Postado por Valéria Albuquerque)

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Tribos Tecnopolíticas" - Por Marcos Troyjo

Brasil Econômico
Opinião & Análise
Edição de 26.4.2011
Tribos Tecnopolíticas
Marcos Troyjo
Professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris Descartes - Sorbonne
Os fluxos de poder transfiguraram-se. O ideal romântico de revolução não faz mais parte das aspirações. O debate político não é o dos grandes sistemas. Por décadas, uma dicotomia superficial antagonizou, como macrosoluções pré-moldadas, o liberalismo “terra de ninguém” a um socialismo sufocante. No meio disso, o capitalismo cartorial.
Ao contrário do que se poderia imaginar como efeito das redes sociais, as agendas propositivas e críticas estão mais locais. Sabe-se o que quer e como fazer no seu bairro, cidade. Menos, porém, numa unidade federativa ou país. Muito menos no mundo. Vivemos a emergência de tribos tecnopolíticas.
Além desse caráter de proximidade "epidérmica", há a questão da política como espaço de defesa da voz de afinidades. Decréscimo dos discursos programáticos. Fabricação de candidatos a partir do marketing tecnológico e viral de empatia. As redes sociais, dado seu caráter instantâneo e superficial, ajudam nessa "efemeridade".
Daí em eleições aos mais variados níveis testemunharmos o êxito de candidatos dos taxistas, surfistas ou de grandes torcidas de futebol. São essas afinidades que turbinam "amigos" no Facebook ou "seguidores" no Twitter.
Especialistas estão ganhando de generalistas. No mundo do conhecimento e do trabalho, isso se manifesta na verticalização do saber e em aumento de produtividade. Mas no nível pessoal isto delineia pessoas cada vez mais unidimensionais. Hesitantes em ultrapassar as fronteiras do mundo do trabalho e promover uma socialidade "além-função".
As novas tecnologias aproximam. Isto se faz para o bem e para o mal. A proximidade desvenda identidades, mas também realça diferenças, sobretudo culturais. Combustível para os conflitos contemporâneos conforme a – ainda atual – formulação de Samuel Huntington sobre o “Choque entre Civilizações”.
As fronteiras tornaram-se mais porosas. O Estado-Nação, que sustenta sua existência na dualidade interno-externo, vê-se desorientado com sua vulnerabilidade física, macroeconômica e cultural. Suas delimitações são vazadas tecnológica, financeira e informacionalmente, o que produz novas sínteses – por vezes enriquecedoras, por vezes fragmentárias. Geram bandeiras de tradicões e especificidades – o que, se empunhadas com o valor maior da tolerância, deve ser bem-vindo num mundo que se quer plural. 
 
As tribos, porém, como bem conceitualiza o grande sociólogo Michel Maffesoli, vão oferecer um totem, um religar (a bem dizer, uma religião), além do mundo imediato do fazer. Daí o culto do corpo, as grandes aglomerações em torno de megaeventos musicais e esportivos. O interesse, ou cimento social, das tribos se potencializam com as Tecnologias da Informação. Seus rituais e "agendas" se disseminam ampla e velozmente. E nesse contexto pode-se pertencer a várias tribos, o que sublima os efeitos da especialidade e faz surgir uma “transtribalização”.
Há uma clara prevalência do local e do imediato na vida política. Contudo, se reconhecermos a falência dos postulados totalizantes, há espaço para uma nova edificação de objetivos estratégicos. As pessoas querem moldar um futuro melhor. Ainda que seja por uma nova política.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN - Palestra: "O Profissional da Educação à Distância".

III Encontro de Pedagogia Simonsen

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “O profissional da Educação à Distância”.

Palestrante: Prof.ª Sandra Dias.

Horário: 19h35min.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.

*      Resumo das anotações:



- A Docência na Educação à Distância, se tornou uma nova atuação profissional do Educador, e necessita um novo Perfil de Profissional.

- Todo tipo de material é prontamente publicado na internet.

- Há necessidade de uma Formação Continuada, em todas as Áreas de nosso conhecimento.

- O Capital Intelectual, faz toda a diferença em uma Organização.

- A Educação à Distância é uma Modalidade Educacional com distância apenas física entre o Professor e o aluno. E esse distanciamento temporal, é rompido pela ferramenta “internet”.

- A Educação à Distância, caracteriza-se por sua “flexibilidade”.

- O aluno da Educação à Distância, precisa ter uma autonomia de estudo muito grande.

- Para se desenvolver a Educação à Distância é necessário ter um “Trabalho em Equipe – Multidisciplinar”, com um Planejamento de pelo menos um ano de antecedência.

- É uma tarefa complexa, a montagem de uma Obra de Educação à Distância.

- E por causa de sua “interatividade”, debate, etc. Constrói um conhecimento muito rico.

- As “Plataformas” que abrigam as Redes Sociais, como: Facebook, Orkut, Twitter, LinkedIn, Skype entre outras, transformam o conhecimento dos alunos, agregando novos valores de conhecimento imediato, além do aspecto da informação.

- A geração que sabe lidar, com a conectividade adquirida através da internet, tem uma Competência Tecnológica, torna-se mais exigente com a Didática do Professor.

- A regulamentação da Educação à Distância, veio através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, e está referida na mesma. E o Decreto de número 2522 (2005), regulamentou a Educação à Distância.

- Com o advento da internet Web 2.0, a Educação à Distância, ganhou mais destaque com essa ferramenta de interação.

- As Plataformas na Educação à Distância, são “ambientes”, onde “espaços’, servem para disponibilizar todas as possibilidades de interação e de aprendizado por parte de alunos e também professores.

- O Perfil do Professor da Educação à Distância:

ü  Domínio da Tecnologia em especial da TIC (Tecnologia da Informação e do Conhecimento);

ü  Precisa ser um pesquisador;

ü  Boa comunicação;

ü  Ter disponibilidade.

- Somos “Arquitetos” da Construção do Conhecimento dos nossos alunos.

- É preciso ter disponibilidade = disciplina, além de compromisso.

- A vídeo conferência, os chats, os fóruns e os e-mails, além do Skype entre outros, são ferramentas que permitem uma maior interação entre professor e aluno.

-- O Educador precisa ter algumas competências para desenvolver melhor suas atividades como: ser um bom usuário de internet, escrever de forma clara, objetiva e com poder de síntese. Elas são fundamentais na Educação à Distância.

- Além de um Gerenciador de Pesquisas, um Estimulador de Buscas é também um Coordenador de Resultados.

- A maior competência desse Educador, deve ser a Capacidade de Comunicação Autêntica, o bom senso, e saber selecionar as mais rápidas e importantes comparações para expor nas suas pesquisas. Com isso, conquistar uma interação bem sucedida e aumentar a aprendizagem dos alunos.

  Seguem as fotos do Prof. ª Sandra ministrando sua Palestra:




III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN - Palestra: "Inclusão e Integração Social".


III ENCONTRO DE PEDAGOGIA SIMONSEN

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “Inclusão e Integração Social”.

Palestrante: Prof.ª Camélia Mendes.

Horário: 18h30min.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.

*      Resumo das anotações:


- Definição de: Integrados, íntegros e semelhantes.

- O maior produtor da integração e inclusão somos nós mesmos.

- Nossas concepções sobre o que achamos ser o “normal”.

- todos os dias, nós classificamos as pessoas de diversas formas, das mais variadas denominações.

- A Inclusão e Integração Social começam por nós mesmos!

- Quem não sabe quem é o outro, não sabe conhecer e “julgar” o que é ele.

- Nós julgamos as pessoas pela sua aparência.

- Diploma sem atitude não é nada!

- A “classificação” do outro, pode  muitas vezes, ser precipitada e acabar se tornando precipitada.

- As conseqüências dos nossos atos, farão menção às nossas atitudes.

- Até que ponto somos “normais” e “equilibrados”?!
            Seguem as fotos do Prof. Antônio ministrando sua Palestra:





III Encontro de Pedagogia Simonsen - Palestra: "O Perfilda Educação na Modernidade".

III Encontro de Pedagogia Simonsen

DIA 19/04/2011 – PALESTRAS:

Tema: “O Perfil do Profissional da Educação na Modernidade”.

Palestrante: Prof.ª Dayse Lúcide Farias.

Horário: 17h.

Local: Auditório das Faculdades Integradas Simonsen.
Resumo das anotações:

- Início: Apresentação pessoal, Formação Acadêmica, experiência em RH por cerca de 20 anos, sua trajetória em Administração, a nova formação Acadêmica em Pedagogia, e seu trabalho atual, como Educadora de Ensino Superior nas Áreas de Administração e Pedagogia.

- Introdução ao tema: “CHA nas Empresas”. O que é CHA; seu significado e importância para o Pedagogo nas empresas.

Ø  CHA = C > CONHECIMENTO = H > HABILIDADE = A > ATITUDE

·         O Conhecimento precisa ser: formal, do mundo (era da informação) e humano.

- O Pedagogo na empresa:

·         Sua atuação ou papel na empresa, deve estar pautado, numa busca em primeiro lugar, pelo autoconhecimento.

·         Ele precisa ter conhecimento: técnico, humano e conceitual.

·         Precisa desenvolver habilidades como: saber ouvir, falar e se posicionar de forma clara e objetiva. Ter Planejamento para suas ações, ter a visão da dimensão do conhecimento de seu trabalho na empresa. Além de ter o hábito de leitura como primordial, para uma boa atualização de informação e conhecimento.

·         Buscar sempre a Formação Continuada.

·         Possuir um Network atualizado e diversificado, de sua Rede de Relacionamentos.

·         Precisa ter uma Visão Multicultural.

 v  A Evolução do Conhecimento;

A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO NA SOCIEDADE
1810                                           1950                                HOJE
ERA CLÁSSICA
ERA NEOCLÁSSICA
ERA DO CONHECIMENTO
Tarefa
Processo
Informação
Produto
Quantidade
Conhecimento e
Responsabilidade Social
Quantidade
Qualidade
Consciência coletiva
Especialista
Generalista
Polivalente



- Vivemos hoje, na Sociedade do conhecimento e precisamos nos adaptar a ela. Daí a importância da boa utilização das inúmeras ferramentas de informação como: a internet, as mídias televisivas, jornais etc.

- Vejamos como funciona a Lógica da Economia na Sociedade do Conhecimento:

ü  O trabalhador do Conhecimento, deve ter como características:

# Pensar (tarefa principal);

# Mentais (habilidade criativa);

# Não Linear (processo de trabalho);

# Resultado do Trabalho (informação);

# conhecimento Utilizado (criatividade).

 - A Espiral do Conhecimento;
                                                     COMPETIÇÃO
SOCIABILIZAÇÃO                                                                EXTERNALIZAÇÃO

 INTERNALIZAÇÃO                                                               COMBINAÇÃO
                                                   COOPERAÇÃO

v  OS PILARES DA EDUCAÇÃO:

*      Aprender a aprender (ser um pesquisador);

*      Aprender a fazer (dar o melhor de si);

*      Aprender a conviver (saber conviver bem com todos);

*      Aprender a ser (conhecer a si próprio).

- É preciso aprender a mudar. Buscar ser:

  • Eficácia = Desenvolvimento do Conhecimento.
  • Eficiência = Antecipação do Conhecimento.
- Juntar: Eficaz + Eficiente = Efetivo; sabe fazer e faz bem.

            Seguem as fotos do Prof. ª Dayse ministrando sua Palestra: