Nossa Diretora: Valéria Albuquerque - Pedagoga Empresarial.

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"REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS - SUA GARANTIA EM QUALIDADE, EFICIÊNCIA, ÉTICA E PROFISSIONALISMO!"

"MISSÃO, VISÃO E VALORES DA REAL CONSULTORIA & SERVIÇOS"

* MISSÃO:



- Realizar Serviços de Consultoria e Assessoria Empresarial, utilizando métodos modernos;



- Conduzir os Processos de Treinamento e Desenvolvimento, através de um trabalho, com
Tecnologias

Integradoras
, por uma Equipe Capacitada;

- Ajudar os Clientes a Planejarem, Redesenharem, Construírem e a Operarem suas empresas, em Sincronia com as Novas Tecnologias, Estratégias Eficazes, Novas Capacidades e Direções Estratégicas Inovadoras de Mercado.

* VISÃO:

- Conduzir Serviços de Consultoria e Assessoria de Qualidade, com Segurança, Discrição, Bom Gosto e Inovação na Gestão de Pessoas;

- Atuar no Mercado visando o crescimento Técnico, Profissional, baseado na Ética e Valores Morais, procurando fazer bem tudo aquilo a que se propuser;

- Atingir a Excelência no Treinamento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, servindo de referência em Consultoria no Brasil.

*VALORES:

- Comprometimento Ético;

- Igualdade de tratamento a todos;

- Justiça e Paz Social;

- Transparência nas Ações;

- Compromisso com o Serviço Profissional;

- Envolvimento com a Missão da Instituição;

- Valorização dos Integrantes da Instituição;

- Discrição e Responsabilidade.



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"Determinar é - marcar tempo, fixar, definir, prescrever, ordenar, estabelecer, decretar, e decidir. É tomar posse da Bênção!"

(Missionário R.R. Soares)


"Quando você está inspirado por algum grande propósito, por algum projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus vínculos: sua mente transcende as limitações, sua consciência se expande em todas as direções, e você se descobre em um mundo novo, grande e maravilhoso.
Forças, faculdades e talentos dormentes tornam-se vivos, e você percebe que é uma pessoa melhor, de jamais sonhou ser!"

(Patanjali)

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terça-feira, 29 de março de 2011

"Substituição de Importações 2.0 - Brasil & Competitividade"

Brasil Econômico
Opinião & Análise
29.3.2011


Substituição de Importações 2.0

Brasil & Competitividade

Marcos Troyjo

CEO da Wisekey-BR e doutor em sociologia das relações internacionais



    
      O Brasil está testemunhando o renascimento silencioso das formulações do brilhante economista argentino Raúl Prebisch (1901-86). Essa renascença pode ser chamada de "Industrialização por Substituição de Importações 2.0" ou "ISI 2.0".
      Encontra-se disseminada no poder de indução de autarquias, empresas estatais, bancos oficiais, municípios, estados e União. É motor e filtro da interpretação que seus formuladores fazem do que seja o interesse brasileiro na economia global. Hoje, a ISI 2.0 é o parâmetro de como o Estado no Brasil protege, incentiva e compra.
      Nos anos 40 e 50, Prebisch rompeu com duas ilusões na América Latina:

      - vantagens comparativas nas commodities permitiriam às elites manter padrão de vida equivalente ao dos principais centros econômicos mundiais.

    
      - o avanço técnico e material seguiria percurso uniforme. De acordo com tal fantasia, o desenvolvimento dos EUA poderia ser alcançado por países semelhantes em população, território, recursos naturais e tempo de história (como Brasil e Argentina) em algum momento do futuro.


       Prebisch argumentou que tão-somente países que concentram inovação tecnológica poderiam ser considerados "centro cíclico" da economia global e capazes de retroalimentar seu próprio desenvolvimento.
       Dada a relativamente baixa capacidade industrial e inovadora da América Latina e a queda comparativa do preço real das matérias-primas, Prebisch inspirou a região a "industrializar-se ou morrer". O instrumento foi a conhecida política de substituição de importações.
      A ISI 2.0 de hoje tem duas faces. Continua a empregar elevadas alíquotas de importação e outras barreiras para blindar grupos nacionais e fomentar prioridades industriais brasileiras (semicondutores, software, eletroeletrônicos, etc.) e outros mais tradicionais, como o setor automotivo. Com a hipertrofia do Real, resultados setoriais deficitários do comércio exterior seriam piores não fossem os escudos tarifários.
    À semelhança de sua matriarca dos anos 50, a ISI 2.0 é manifestamente "nacionalista". No entanto, reinterpreta e atualiza o conceito de nacionalismo.
     Em vez do mero incentivo a empreendedores brasileiros, a ISI 2.0 convida à “brasileirização” de empresas que queiram aproveitar o potencial de nosso mercado. Toda a malha de incentivos-indução encontra-se a serviço dos que decidirem gerar empregos no Brasil.
     Para esse fim, sua face mais poderosa é a robusta ferramenta de indução de compras governamentais que ganha plena expressão no período Lula-Dilma.
      Este modelo é vulnerável ao longo do tempo. Precisa que poupança internacional na forma de IEDs transfira-se de forma volumosa ainda por muitos anos.
     Seus riscos podem ser mitigados, no entanto, pelo que poderíamos chamar de “hedge do pré-sal”. A noção de que efeitos multiplicadores das novas descobertas de petróleo para o Brasil e os que aqui estiverem serão tão grandes nos próximos 30 anos que tal perspectiva “escora” a decisão de montar operações no País.
      Para que tudo funcione, além das reformas estruturais, será preciso gerar rápidos ganhos de produtividade por ciclos de aprendizado mais curtos e assim promover a harmonização da capacidade brasileira de competir globalmente.

(Postado por Valéria Albuquerque)

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